WASHINGTON – O presidente cubano, Fidel Castro, está muito doente e perto da morte, afirmou na quinta-feira (15) o chefe da inteligência norte-americana, John Negroponte ao jornal "Washington Post".
"Tudo o que vemos indica que não será muito prolongado…meses, não anos", disse Negroponte ao jornal, falando sobre a vida de Fidel. Veja a matéria completa (em inglês).
Uma delegação dos 10 legisladores dos Estados Unidos que são a favor do relaxamento de sanções contra Cuba deve chegar a Havana nesta sexta-feira (15) para uma visita de três dias.
A delegação pediu um encontro com o presidente interino, que já declarou estar aberto a conversar com Washington.
Fidel está afastado do poder desde julho, quando foi submetido a uma complicada cirurgia intestinal. Depois disso, o poder em Cuba foi transferido, temporariamente, a seu irmão Raúl Castro. O governo cubano continua mantendo segredo sobre o estado de saúde do líder.
Câncer terminal
Negroponte não é o primeiro a dizer que a saúde de Fidel pode estar por um triz. Na semana passada, o jornal britânico "The Independent" publicou uma reportagem que dizia que o presidente cubano, Fidel Castro, sofre de câncer terminal no estômago e pode morrer antes do Natal. Clique aqui para ler a matéria (em inglês).
A publicação atribuiu as informações a "fontes diplomáticas ocidentais", que teriam confirmado a doença do presidente, sob condição de anonimato.
Segundo o jornal, o líder cubano está travando uma dura batalha contra o câncer, que se encontraria num estágio muito avançado. A reportagem indica que, apesar da gravidade da situação, Fidel teria se recusado a fazer radioterapia ou qualquer outro tipo de tratamento.
O líder completou 80 anos em agosto, comemorados com uma grande festa em dezembro -à qual Fidel não compareceu.
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, em visita ao Brasil, confidenciou que Fidel Castro passa por um processo de "lenta recuperação", sem entrar em detalhes.
No final de outubro deste ano Fidel fez uma de suas últimas aparições públicas. Ele reapareceu no dia 28 na televisão, após uma ausência na mídia de 40 dias.
Ironizando as versões segundo as quais seu estado de saúde seria grave ou que estaria morto, Fidel disse: "agora vamos ver o que dizem, agora terão que me ressuscitar, não?".
G1