O julgamento do ex-ditador iraquiano Saddam Hussein e de sete de seus mais próximos ex-colaboradores será retomado amanhã, segundo decidiu hoje o presidente do tribunal especial que os julga, o curdo Rauf Abderrahman.
O ex-ditador e seus colaboradores, incluindo seu meio-irmão, Barzan al-Hassan e o ex-vice-presidente iraquiano Taha Yassin Ramadan, poderão ser condenados à morte se forem declarados culpados pelo assassinato de 148 xiitas iraquianos na cidade de Dujail em 1982.
Na audiência de hoje, que se prolongou durante quatro horas, o juiz ouviu os testemunhos de três dos acusados: Mizhar Abdallah Ruayid, seu pai Abdallah Ruayid e Ali Daih Ali, todos ex-funcionários do partido Baath, então governista. Os três responderam às acusações e se declararam inocentes das acusações que lhe são imputadas.
Na audiência de amanhã, a número 16 do processo, os oito acusados prosseguirão com seus testemunhos perante o tribunal especial.
Na última sessão, realizada no final do mês passado, Saddam admitiu a responsabilidade de ordenar a execução das 148 pessoas, condenadas por um tribunal revolucionário por terem participado em um atentado fracassado contra o ex-ditador enquanto visitava a cidade de Dujail, a 60 quilômetros ao norte de Bagdá.
Agência EFE
Julgamento de Saddam Hussein será retomado amanhã
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