Oriente Médio

Israel e grupo terrorista Hamas chegam a acordo de cessar-fogo, diz agência

Grupo terrorista aceitou uma trégua na Faixa de Gaza nesta quarta-feira (15); segundo fontes acordo deve ser assinado na quinta-feira (16).

Israel e grupo terrorista Hamas chegam a acordo de cessar-fogo, diz agência

A situação do conflito na faixa de Gaza pode se encaminhar para um cessar-fogo. Nesta quarta-feira (15), segundo fontes palestinas, o grupo terrorista Hamas aprovou o acordo para trégua em Gaza. A informação, que foi confirmada pela agência AFP, pode colocar fim no conflito que acontece desde 7 de outubro de 2023.

A informação da aprovação pelos terroristas do Hamas foi confirmada pela agência Reuters. Informações do exército de Israel confirmaram à Record que o acordo foi aprovado e que será assinado na quinta-feira (16).

Autoridades em Jerusalém disseram que uma declaração conjunta é esperada para logo depois, segundo o site de notícias israelense Walla News.

O que diz o acordo

O acordo teria três fases, segundo a AP, que informou que teve acesso a uma cópia do documento.

A primeira etapa começaria com a libertação gradual de 33 reféns tomados pelo Hamas, incluindo mulheres, crianças, idosos e civis feridos, em troca de centenas de mulheres e crianças palestinas presas por Israel.

Entre os 33 reféns do Hamas, estariam cinco soldados israelenses. Cada um deles seria libertado em troca de 50 prisioneiros palestinos, incluindo 30 terroristas condenados que cumprem penas de prisão perpétua.

Durante a primeira etapa, que duraria seis semanas, as forças israelenses se retirariam dos centros populacionais, os palestinos seriam autorizados a retornar para suas casas no norte de Gaza e haveria um aumento na ajuda humanitária.

Na segunda fase, o Hamas libertaria os reféns vivos restantes, principalmente soldados, em troca de mais prisioneiros e da “retirada completa” das forças israelenses de Gaza, segundo a cópia do acordo obtida, informou a AP.

O grupo terrorista disse que não libertará os reféns restantes antes do fim da guerra e de uma retirada completa de Israel. Por outro lado, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu prometeu retomar esses combates até que as capacidades militares e governamentais do Hamas fossem eliminadas.

Um oficial israelense disse à agência de notícias que “negociações detalhadas” sobre a segunda fase começarão durante a primeira etapa. Ele informou que Israel não deixaria a Faixa de Gaza até que todos os reféns tivessem retornado para o país.

Em uma terceira fase, os corpos dos reféns restantes seriam devolvidos em troca de um plano de reconstrução de Gaza que seria executado em um período de três a cinco anos sob supervisão internacional.

O acordo foi elaborado a partir de uma estrutura definida pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e endossado pelo Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas).

Por que o conflito começou

Na madrugada de 7 de outubro de 2023, integrantes do Hamas bombardearam Israel em um ataque surpresa. 1.200 pessoas foram mortas e outras 250, sequestradas, no que foi considerado o maior golpe sofrido pelo país na história.

O Hamas disse que aquela era uma grande operação para a retomada do território — o conflito é sobre a divisão da região entre judeus e árabes.

No mesmo dia, Benjamin Netanyahu, disse que o país havia entrado em estado de guerra. Em seguida, Israel iniciou uma invasão na Faixa de Gaza com ataques por terra e ar.

Ao menos 46 mil pessoas morreram desde então, mais da metade delas mulheres e crianças, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo Hamas e não informa quantos dos mortos eram combatentes. Autoridades em Jerusalém disseram que o acordo deve ser assinado ainda nesta quarta ou quinta-feira (16), e que uma declaração conjunta é esperada para logo depois, segundo o site de notícias israelense Walla News.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ainda não se pronunciou sobre o assunto. Autoridades em Jerusalém disseram que o acordo deve ser assinado ainda nesta quarta ou quinta-feira (16), e que uma declaração conjunta é esperada para logo depois, segundo o site de notícias israelense Walla News.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ainda não se pronunciou sobre.

Por R7

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