O Hamas, grupo militante que tem a maioria no Parlamento palestino, defendeu nesta sexta-feira o atentado suicida que matou quatro israelenses na noite de quinta.
“É uma resposta natural aos crimes israelenses, contra a matança contínua, incursões e detenções”, disse o parlamentar Mushir Al Masri.
Israel responsabilizou a Autoridade Palestina pelo atentado suicida que matou quatro judeus do assentamento de Kedumim, na Cijordânia.
“Os palestinos se recusam a levantar um dedo para impedir ataques terroristas contra israelenses e vimos o resultado esta noite (quinta-feira)”, disse o porta-voz israelense David Baker.
O primeiro
O homem-bomba que realizou o ataque estaria disfarçado de judeu ortodoxo, teria pego carona no veículo e detonado seus explosivos dentro dele, matando os demais passageiros, segundo a polícia.
Um grupo militante ligado ao Fatah, a Brigada dos Mártires de Al-Aqsa, assumiu a autoria e disse que o homem-bomba seria originário da cidade de Hebron.
Horas depois, a casa do autor, Ahmed Masharka, foi invadida pela polícia israelense e várias pessoas foram detidas.
Durante a madrugada desta sexta, Israel realizou ataques aéreos no norte da faixa de Gaza, mas não há relatos de vítimas.
Este foi o primeiro atentado suicida palestino do ano e aconteceu dois dias após a vitória do partido Kadima nas eleições parlamentares israelenses.
O líder do partido, Ehud Olmert, declarou que pretende redefinir as fronteiras de Israel durante seu mandato, com ou se a aprovação palestina.
BBC Brasil
Hamas defende ataque que matou quatro israelenses
O Hamas, grupo militante que tem a maioria no Parlamento palestino, defendeu nesta sexta-feira o atentado suicida que matou quatro israelenses na noite de quint
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