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Garantias de segurança não resolvem questão nuclear, diz Irã

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O Irã disse neste domingo que tem pouca confiança nas garantias de segurança prometidas pelo Ocidente para resolver a disputa sobre seu programa nuclear, diminuindo ainda mais as esperanças de que os incentivos da União Européia consigam evitar que Teerã produza combustível nuclear.

Grã-Bretanha, Alemanha e França, conhecidos como UE3, estão tentando formar um pacote generoso que pode incluir um reator nuclear e garantias de segurança a Teerã. Mas a aposta parece ter encontrado resistência tanto do Irã quanto de Washington.

Washington parece não querer excluir companhias da UE das sanções caso se envolvam com trabalho nuclear do Irã, e o governo norte-americano está ainda mais preocupado com qualquer promessa de segurança a um país que ameaçou “varrer Israel do mapa.”

Teerã afirma que não há incentivos que possam convencer o país a parar com seu trabalho de enriquecimento de urânio. Esta seria a única medida que convenceria o Ocidente de que o Irã não está construindo uma bomba.

O porta-voz do Ministério do Exterior iraniano, Hamid Reza Asefi, disse que não faz muita diferença o fato de os EUA não oferecerem garantias de segurança, já que uma declaração neste sentido no pacote final da UE não seria confiável.

“Primeiramente, eles não cumpriram suas promessas e obrigações em relação a difentes países, incluindo o Irã no passado, então ninguém deve pensar que tais garantias de segurança são importantes”, disse ele numa conferência de imprensa.

“A própria Amércia precisa de garantias de segurança, porque tem muitos problemas e não está em posição de dar garantias de segurança a outros países”, afirmou.

O Irã costuma vangloriar-se de sua invencibilidade, dizendo que suas instalações nucleares não serão atacadas enquanto as tropas dos EUA estiverem com problemas no Iraque e no Afeganistão.

O dossiê nuclear sobre o Irã está no Conselho de Segurança da ONU, que tem poder para impor sanções se determinar que Teerã não está fornecendo provas suficientes de que suas intenções são pacíficas.


Reuters

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