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Explosões de dois carros-bomba matam ao menos 27 no Iraque

Duas explosões de carros-bomba mataram ao menos 27 pessoas e feriram outras 61 nesta quinta-feira no Iraque, informaram autoridades da segurança.

Duas explosões de carros-bomba mataram ao menos 27 pessoas e feriram outras 61 nesta quinta-feira no Iraque, informaram autoridades da segurança.

Em Aziziya, 90 quilômetros ao sul de Bagdá, uma bomba explodiu em um mercado de carnes, matando ao menos 20 pessoas e ferindo outras 50, segundo fontes da segurança da Província de Wasit.

O veículo, que estava estacionado dentro do mercado, explodiu às 10h (5h de Brasília) e destruiu várias bancas de venda, segundo fontes da polícia local.

Iraquianos passam por local de explosão em Bagdá; ao menos sete morreram em ataque
Embora a Província de Wasit seja uma das mais tranqüilas da região de Bagdá e tenha ficado afastada da onda de violência que assola ao país, este é o segundo atentado na região em apenas dois dias.

Ontem, sete pessoas morreram e 21 ficaram feridas na explosão de dois artefatos em uma rua comercial de Sweira, 40 quilômetros ao sudeste da capital. No momento da explosão, após as 20h (15h de Brasília), várias lojas ainda estavam repletas de clientes.

Hoje, em Bagdá, sete pessoas morreram e 16 ficaram feridas quando um carro-bomba explodiu do lado de fora de uma mesquita a sudeste de Amin, de acordo com a polícia.

Também nesta quinta-feira, 13 rebeldes morreram em um ataque aéreo liderado pelos EUA que visava capturar um suposto líder insurgente ao nordeste de Amiriya, de acordo com o Exército dos EUA. A região fica localizada ao sul de Fallujah, 50 km a oeste de Bagdá.

Soldados capturaram cinco supostos terroristas e apreenderam cartuchos de munições.

O Exército informou ainda hoje que quatro marines morreram em dois incidentes separados ocorridos nesta quarta-feira na Província de Anbar, a oeste de Bagdá.

As mortes resultaram de ferimentos causados por "ações inimigas", segundo o Exército.

Os militares americanos mortos no Iraque somam 3.107 desde o início do conflito, em 2003.

Prisão

Também nesta quinta-feira, forças iraquianas detiveram o vice-ministro iraquiano da Saúde Hakim al Zamili, acusado de ligação com corrupção e infiltração de membros das milícia xiitas que promovem a violência na capital, segundo informações do Exército americano.

Segundo um porta-voz do ministério, forças iraquianas e americanas prenderam Al Zamili, que apóia o clérigo radical xiita Mouqtada al Sadr, em seu escritório no norte de Bagdá.

A prisão ocorre um dia depois que William Caldwell, porta-voz do Exército dos EUA no Iraque, afirmou que um plano de segurança para deter os ataques na capital está em curso.

Al Zamili é apontado como responsável pela morte de diversas autoridades, entre elas o diretor-geral da Província de Diyala, ao nordeste de Bagdá, segundo o Exército.

Ele é acusado de chefiar um esquema de desvio de verbas que beneficiaria o grupo armado Exército de Mahdi, leal à Al Sadr, segundo um comunicado do Exército.

Os EUA também o acusam de empregos da milícia no Ministério da Saúde para que estes "facilitem seqüestros e assassinatos", de acordo com o comunicado.

Helicópteros

Autoridades americanas informaram nesta quinta-feira que um helicóptero de uma empresa privada de segurança na semana passada no Iraque.

Foi o sexto incidente de queda de helicóptero registrado no Iraque em apenas três semanas.

Soldado observa helicópteros dos EUA em Bagdá; seis caíram em apenas 3 semanas
Registrada em 31 de janeiro, sem deixar vítimas, a queda da aeronave ocorreu perto de Bagdá, provavelmente após ser alvejada do solo.

Na segunda-feira (5), um helicóptero americano caiu em Al Karma, 40 quilômetros ao noroeste de Bagdá, aparentemente derrubado por fogo inimigo, disseram testemunhas.

Na sexta-feira (2), outros helicóptero foi derrubado na região de Taji, ao norte de Bagdá.

A rede terrorista Al Qaeda reivindicou a ação em um comunicado na internet.

Três outros helicópteros foram perdidos no Iraque desde o dia 20 de janeiro, incluindo um durante uma batalha perto de Najaf, matando os dois pilotos, e outro que caiu na Província de Diyala, matando 12 soldados que estavam a bordo. O Exército não confirmou a causa dos acidentes, mas relatos dão conta de que os helicópteros foram atacados por insurgentes.

No total, 28 pessoas morreram em quedas de helicóptero desde o final de janeiro.

O aumento do nível da violência contra as tropas dos EUA, que pode indicar o surgimento de novas táticas insurgentes, acontece no momento em que as forças de coalizão começam a receber um reforço de 21.500 soldados americanos. 

Folha Online

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