Mais de 50 mil imigrantes romenos e búlgaros irão para a Grã-Bretanha no ano que vem no caso de seus países ingressarem na União Européia (UE), estimou um think-tank britânico nesta terça-feira.
Cerca de 41 mil virão da Romênia e outros 15 mil da Bulgária se Bruxelas der sinal verde para que esses países se juntem à UE no dia 1o. de janeiro de 2007, declarou o Instituto de Pesquisas de Políticas Públicas (IPPR, na sigla em inglês).
A estimativa se baseia no que aconteceu em maio de 2004, quando milhares de imigrantes do Leste Europeu — muito mais do que o governo esperava — se valeram do acesso à UE para irem à Grã-Bretanha em busca de trabalho.
A Grã-Bretanha era vista como um destino particularmente atraente para os europeus do leste porque foi um dos poucos veteranos da UE a abrir seu mercado de trabalho a migrantes dos 10 países recém-integrados ao grupo.
O IPPR, que é considerado politicamente próximo ao premiê Tony Blair, afirmou que o impacto dos trabalhadores romenos e búlgaros na economia britânica seria limitado e, em larga medida, positivo.
“A adesão romena e búlgara deveria ser vista como uma oportunidade, não como uma ameaça”, disse o diretor do IPPR, Danny Sriskandarajah.
Bruxelas anunciará no dia 16 de maio se a Romênia e a Bulgária poderão unir-se ao bloco de 25 países já em janeiro de 2007 ou se terão de esperar até 2008 — quando já tiverem implementado mais reformas.
Reuters
Expansão da UE levará 50 mil imigrantes à Grã-Bretanha
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