O Exército americano anunciou nesta quarta-feira que matou 12 militantes e uma mulher em um ataque aéreo a uma casa nos arredores de Bagdá.
Os militares alegam que abriram fogo depois de serem atacados ao se aproximarem da casa, supostamente usada como um esconderijo de rebeldes.
Todos os homens mortos estariam usando coletes carregados de munição.
O bombardeio coincide com as visitas, não anunciadas, da secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, e do secretário de Defesa do país, Donald Rumsfeld, ao Iraque.
Encontro com novo premiê
Rice, que estava na Turquia, chegou a Bagdá hora depois de Rumsfeld. Os dois deverão se encontrar com o novo primeiro-ministro indicado do Iraque, Nouri al-Maliki, ainda nesta quarta.
O político xiita está tentando compor um novo governo, dias depois de sua nomeação ter encerrado meses de impasse por causa de divergências em relação ao indicado anterior, o também xiita Ibrahim al-Jaafari.
Maliki disse que vai nomear independentes para os ministérios da Defesa e do Interior, considerados estratégicos para a estabilização do país.
Rumsfeld, que vem sofrido pressões dentro dos Estados Unidos para renunciar, encontrou-se no início do dia com comandantes militares para discutir a perspectiva de retirada das tropas americanas.
Em uma entrevista coletiva ao lado do comandante das tropas dos EUA no Iraque, general George Casey, o secretário de Defesa disse que a escolha da liderança do Iraque representa “um grande passo no processo” de retirar o contingente militar americano.
Em outros incidentes registrados no Iraque nesta quarta-feira, quatro corpos cravados de bala foram encontrados em Bagdá e pelo menos três pessoas morreram quando uma bomba, escondida em uma sacola, explodiu dentro de um ônibus.
BBC Brasil
