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EUA agradecem ao Brasil por ação na Tríplice Fronteira

O secretário da Justiça dos EUA, Alberto Gonzales, manifestou na quinta-feira preocupação com crimes cometidos na região da Tríplice Fronteira, entre Brasil, Pa

O secretário da Justiça dos EUA, Alberto Gonzales, manifestou na quinta-feira preocupação com crimes cometidos na região da Tríplice Fronteira, entre Brasil, Paraguai e Argentina, tida como centro de financiamento de grupos radicais no Oriente Médio.

Mas ele reconheceu que houve avanços no combate a atos ilícitos na região e chamou o Brasil de "sócio", agradecendo a colaboração do país na luta contra o terrorismo.

"Sabemos que há pontos de preocupação que permanecem, a respeito dos delitos cometidos na Tríplice Fronteira", disse o secretário a jornalistas depois de se reunir em Brasília com o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos.

"O Brasil tomou medidas essenciais com vista ao combate ao terrorismo, incluindo a criação de um centro de inteligência e a alocação de recursos suplementares para a área da Tríplice Fronteira. Incentivamos o Brasil a dar continuidade a essas medidas", disse Gonzales.

Ele se referia ao Centro Regional de Inteligência (CRI), criado por Brasil, Argentina e Paraguai, e que começou a funcionar sob suspeitas no ano passado.

O governo norte-americano congelou recentemente os bens nos Estados Unidos de nove pessoas e duas empresas que operam na fronteira, alegando que elas ajudaram a transferir milhões de dólares para a guerrilha libanesa do Hezbollah.

Gonzales ouviu uma ampla exposição sobre a situação na região, feita por Paulo Lacerda, diretor da Polícia Federal.

Ciudad del Este, do lado paraguaio da fronteira, é conhecida por ser um paraíso do contrabando, e abriga, segundo os EUA, um shopping center que tem membros do Hezbollah entre os proprietários de lojas.

"Temos mecanismos para detectar qualquer mudança na Tríplice Fronteira. Criamos ali delegacias de ponta e um centro integrado de inteligência, de modo que fazemos um acompanhamento permanente. Se houver uma mudança para pior, confio que a detectaremos", disse Bastos.

Bastos e Gonzales disseram que também trocaram informações sobre crimes contra a propriedade intelectual e na área de informática, lavagem de dinheiro, narcotráfico e acordos de extradição.

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