Franceses foram às urnas neste domingo (6) nas eleições mais importantes do país em décadas, em que a extrema direita pode ficar à frente pela 1ª vez.
É o segundo turno das eleições legislativas, em que serão definidos os 577 deputados da Assembleia Nacional, que equivale à nossa Câmara dos Deputados.

Na França, o sistema político é o semipresidencialismo. O partido ou coalizão que tiver mais votos indica o primeiro-ministro, que governa em conjunto com o presidente.
Sob a liderança de Marine Le Pen, a extrema direita tenta conquistar a maioria absoluta, o que seria inédito e permitiria ao bloco indicar o premiê e aprovar medidas sem precisar de alianças.
Para tentar evitar essa situação, o presidente Emmanuel Macron, de centro-direita, buscou uma aliança com a centro-esquerda.

Esquerda vence fora do país

A coligação de esquerda Nova Frente Popular tem perspectiva de chegar a até 175 deputados, ainda segundo o Opinion Way. Já a aliança de centro-direita Juntos, capitaneada pelo presidente Emmanuel Macron, pode alcançar até 162 vagas na Assembleia Nacional.

Na votação atual, dois territórios ultramarinos franceses, Martinica e Guadalupe, e a Guiana Francesa escolheram deputados da esquerda. Na Guiana Francesa, dois deputados da Nova Frente Popular, de esquerda, se reelegeram.

A coligação de esquerda Nova Frente Popular tem perspectiva de chegar a até 175 deputados, ainda segundo o Opinion Way. Já a aliança de centro-direita Juntos, capitaneada pelo presidente Emmanuel Macron, pode alcançar até 162 vagas na Assembleia Nacional.