A embaixada da Itália em Berna garantiu hoje que todas as cédulas de votação utilizadas na Suíça foram enviadas para Roma da forma correta, ao contrário do denunciado hoje por um senador italiano na imprensa suíça.
“As cédulas suíças foram verificadas, guardadas em caixas seladas e posteriormente enviadas para a Roma em um avião que saiu do aeroporto de Zurique sem irregularidade alguma”, declarou o primeiro-secretário da Embaixada, Mario Fridegotto, à agência suíça ATS.
O senador italiano Gino Tremattera, da coalizão de direita liderada por Silvio Berlusconi, afirma em matéria publicada hoje pelo jornal “La Tribune de Genève” que desapareceram mais de 30.000 cédulas de votação na Suíça.
“Não sabemos o que aconteceu com elas. Não sabemos se sumiram ou se foram roubadas na Suíça ou na Itália”, afirma Tremattera na entrevista, na qual garante que 188.600 votos saíram da Suíça, mas apenas 158.000 chegaram à Itália.
No entanto, o jornal suíço “Le Temps” informou hoje que há mais de meio milhão de italianos estabelecidos na Suíça e que 375.000 têm direito de voto.
O responsável pela embaixada italiana em Berna garantiu que a lei foi respeitada em todo o processo, por isso está muito tranqüilo sobre as cédulas que saíram da Suíça.
Além disso, o ele elogiou o trabalho dos onze consulados italianos que participaram da coleta das cédulas durante os dias 9 e 10 de abril e disse que qualquer verificação deverá ser feita nos centros de apuração de Roma.
Esta irregularidade se junta a outras, como as caixas de papelão encontradas em latas de lixo com cerca de novecentos votos.
EFE
Embaixada italiana na Suíça nega fraude em apuração
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