O governo dinamarquês planeja reduzir seu contingente militar no Iraque entre 15% e 20% no segundo semestre, informa hoje o jornal Politiken, que cita fontes do Ministério de Assuntos Exteriores.
O responsável pela pasta, Per Stig Moeller, não tornará públicos, no entanto, os planos do governo até meados deste mês, quando será divulgada uma análise dos serviços de inteligência dinamarqueses sobre a segurança no Iraque, explica o jornal.
O Parlamento dinamarquês deve votar este mês se prolonga ou não a presença de tropas a partir de 1º de julho, data na qual termina o atual prazo de cinco meses.
O governo dinamarquês, que faz parte da coalizão liderada pelos Estados Unidos desde o início da guerra, conta com o apoio de seu habitual aliado, o ultranacionalista Partido Popular Dinamarquês.
Os dois principais grupos da oposição, social-democratas e radicais liberais, que até agora votaram sempre a favor, criticaram hoje a redução de tropas como uma medida insuficiente e mantiveram sua postura de que estas devem deixar o Iraque antes de 1º de julho.
A Dinamarca mantém atualmente 500 soldados no país árabe, a maioria na área de Basra, sob comando britânico, por isso a redução deixaria um contingente insuficiente para formar um batalhão independente e seria necessário integrar-se em outro.
EFE
Dinamarca irá retirar 20% de suas tropas no Iraque
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