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Desastres naturais custaram US$ 200 bilhões em 2005

Organização Meteorológica Mundial alerta para a prevenção, em busca de diminuir tanto a perda de vidas quanto os efeitos devastadores na economia dos países afe

Os desastres naturais causaram prejuízos de cerca de US$ 200 bilhões em 2005, um preço especialmente alto para os países em desenvolvimento atingidos e que a Organização Meteorológica Mundial (WMO, em inglês) quer reduzir por meio do reforço de programas de prevenção e alerta antecipado.

Comemorando o Dia Mundial da Meteorologia, a WMO alertou nesta quinta-feira (23) para a necessidade de reforçar os esforços de prevenção para diminuir tanto a perda de vidas provocada pelos desastres naturais quanto os efeitos devastadores na economia dos países afetados.

O secretário-geral da organização ligada à ONU, Michel Jarraud, destacou num comunicado de imprensa que “90% dos desastres naturais estão vinculados ao tempo, ao clima e à água”.

Do ponto de vista meteorológico e climático, 2005 foi um dos anos mais difíceis da história, com secas prolongadas em diversas regiões do Brasil, do Chifre da África, Europa, Ásia e Austrália, e com fortes chuvas que provocaram grandes inundações em outras partes do mundo.

Ao mesmo tempo, a temporada de furacões no Atlântico foi a mais ativa da história. O tamanho do buraco de ozônio foi o terceiro maior registrado na Antártida e o maior no Ártico, lembrou Jarraud.

A WMO citou ainda que as repercussões econômicas dos desastres aumentaram nas últimas décadas, especialmente nos países menos desenvolvidos. Por sua vulnerabilidade, esses países sofrem abalos em seu avanço social e econômico quando há um desastre.

A instituição, que tem 187 países-membros, sustenta que, embora os desastres não possam ser evitados, a avaliação integrada dos riscos e os alertas antecipados podem ajudar a minimizar seus efeitos devastadores.

A WMO propôs a redução pela metade do número de mortes causadas pelos desastres de origem meteorológica, hidrológica e climática nos próximos 15 anos.

Para alcançar a meta, será necessário estabelecer sistemas eficazes de alerta antecipado que forneçam informação precisa à população de risco, de forma oportuna e confiável.

Por meio de três centros meteorológicos mundiais e de 40 regionais, a WMO facilita a todos os países a infra-estrutura global operacional necessária para observar, detectar, prever e emitir alertas antecipados sobre uma ampla gama de perigos.


 


Agência EFE

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