O líder espiritual tibetano exilado na Índia, o Dalai Lama, manifestou o desejo de poder fazer uma peregrinação à China para ver as mudanças produzidas no país, por ocasião do 47º aniversário da revolta do Tibet contra Pequim.
O Dalai Lama destaca em um comunicado que seus emissários transmitiram uma solicitação neste sentido às autoridades chinesas durante conversações entre as duas partes realizadas em fevereiro.
“Meus emissários reiteraram meu desejo de visitar a China em peregrinação. Como país de longa história budista, a China tem muitos locais de peregrinação sagrados”, afirma o líder tibetano.
“Espero poder ver com meus próprios olhos as mudanças e evoluções na República Popular da China”, acrescentou.
Depois do fracasso de uma revolta contra a presença chinesa em Lhassa em 1959, o Dalai Lama se refugiou em Dharamsala, norte de Índia, que abriga as sedes do Governo e do Parlamento tibetanos no exílio.
O Dalai Lama abandonou as exigências de independência da terra natal e agora fala de “ampla autonomia”. Quase 200.000 tibetanos estão oficialmente refugiados na Índia.
AFP
Dalai Lama deseja fazer peregrinação à China
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