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Confronto no norte de Bagdá fere líder da Al Qaeda no Iraque

líder da rede terrorista Al Qaeda no Iraque, Abu Ayyub al Masri, foi ferido por tropas iraquianas durante um combate ocorrido no norte de Bagdá, informou o Mini

líder da rede terrorista Al Qaeda no Iraque, Abu Ayyub al Masri, foi ferido por tropas iraquianas durante um combate ocorrido no norte de Bagdá, informou o Ministério iraquiano do Interior nesta sexta-feira.

De acordo com o ministério, a polícia iraquiana entrou em confronto com insurgentes em uma estrada entre Fallujah (oeste de Bagdá) e Samarra (norte de Bagdá). A ação feriu Al Masri e matou Abu Abdullah al Majamiai, que era seu principal assessor.

O grupo rebelde tentava entrar na cidade de Balad, de acordo com o Ministério do Interior.

Reuters

Abu Ayyud Al Masri, líder da Al Qaeda no Iraque

Al Masri, também conhecido como Abu Hamza al Muhajer, é egípcio e assumiu a liderança da Al Qaeda no Iraque em junho último, após a morte do jordaniano Abu Musab al Zarqawi.

O ministro iraquiano do Interior, Muwaffak al Rubaie, estimou em outubro de 2006 que Al Masri um dos homens mais procurados pelos EUA estaria envolvido em mais de 2.000 explosões de carros-bomba, que mataram mais de 6.000 iraquianos nos últimos dois anos.

Também nesta quinta-feira, forças iraquianas e britânicas lançaram uma operação de segurança em Basra e Bagdá, um dia depois que as fronteiras com Irã e Síria foram fechadas. A medida foi tomada para evitar a entrada de terroristas estrangeiros no país.

Ontem, soldados britânicos e iraquianos estabeleceram um perímetro ao redor da cidade portuária de Basra (sul), perto da fronteira com o Irã, em uma demonstração de força.

A operação envolve o "reforço da segurança e o fechamento da fronteira em alguns pontos entre o Irã e o Iraque", de acordo com o Ministério britânico da Defesa. Conduzida por 2.000 soldados iraquianos e 1.200 britânicos, a ação deve durar ao menos 72 horas.

As tropas estabeleceram 20 postos de controle e reforçaram a segurança em outro postos já existentes, de acordo com Mohammed Hammadi al Mousawi, chefe do comitê de segurança em Basra.

Bagdá

Em Bagdá, forças dos EUA e do Iraque vêm realizando ações contra as milícias nas últimas semanas, mas uma nova fase do plano de segurança foi anunciada ontem em um comunicado do Exército americano. Batizada de operação "Lei e Ordem", a nova fase da ofensiva envolve ações para capturar extremistas no país.

"Buscas da inteligência e operações militares foram conduzidas pelas forças de coalizão e de segurança do Iraque em vários pontos de Bagdá", afirmou o porta-voz Scott R. Bleichwehl.

Na quarta-feira (14), o presidente americano, George W. Bush, elogiou o novo plano de segurança. "A ação para trazer segurança a Bagdá levará tempo e não haverá violência.

Segundo Bush, a violência "prejudica o povo iraquiano", mas lembra o quanto é importante que os EUA ajudam o país "a ter sucesso". "Se pensarmos que a violência é ruim agora, imagine se não ajudarmos a tornar mais segura a capital Bagdá", afirmou Bush.

Clérigo xiita

A nova ação ocorre após especulações de que o clérigo radical xiita Muqtada al Sadr teria deixado o Iraque em direção ao Irã. Sami al Askari, assessor do premiê iraquiano Nouri al Maliki e membro do Parlamento, defendeu ontem essa tese, colocada pela Casa Branca.

No entanto, enquanto a administração de Bush diz acreditar que Al Sadr está no Irã há duas semanas, Al Askari afirma que o clérigo radical deixou o Iraque há poucos dias.

Al Askari, o primeiro oficial iraquiano a defender a tese americana, não forneceu detalhes.

O movimento de Al Sadr apóia Maliki, que também é xiita, no Parlamento.

Fontes do governo americano afirmam que Al Sadr seguiu para o Irã por temer por sua segurança. No entanto, assessores do clérigo dizem que ele está na cidade sagrada de Najaf, 120 quilômetros ao sul de Bagdá. 

Folha Online

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