O embaixador dos Estados Unidos em Bagdá, Zalmay Khalilzad, e o chefe das tropas americanas no Iraque, general Georges W. Casey, publicaram um comunicado conjunto em que reconhecem que “ainda há muito a ser feito” em território iraquiano.
O comunicado, divulgado por ocasião do terceiro aniversário da queda do regime de Saddam Hussein, chamado pela coalizão de “Dia da Libertação do Iraque”, também cita os “muitos progressos” alcançados nestes três anos.
No plano político, o texto elogia os iraquianos por terem redigido uma nova Constituição e realizado eleições democráticas duas vezes, embora reconheçam que os líderes do Iraque “devem escolher agora um Governo competente com um programa que beneficie todos os iraquianos”.
Quanto à segurança, Khalilzad e Casey lembram que as novas forças de segurança contam agora com 250 mil homens, a metade deles incorporada no último ano, e ressaltam que as forças conseguiram se manter unidas com seu Governo apesar do conflito sectário entre sunitas e xiitas.
Estas forças, segundo o comunicado, são responsáveis por sufocar a violência sectária e proteger as cidades e os povoados “para que as instituições se estabilizem e os negócios se desenvolvam”.
Khalilzad e Casey assinalam que os iraquianos “celebram hoje as liberdades de que foram privados durante mais de três décadas”, porque no final “o Iraque sairá ganhando, e seu êxito transformará o Oriente Médio”.
O comunicado é publicado em um momento em que os Estados Unidos estão recebendo muitas críticas pela gestão no pós-guerra iraquiano.
Agência EFE
Comando americano diz que “ainda há muito a ser feito no Iraque”
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