Uma gigantesca estátua de Mao tsé-tung de 35 toneladas será o primeiro monumento do líder chinês na região autônoma do Tibet desde que as forças comunistas ocuparam o território em 1951, informou hoje à EFE um funcionário tibetano.
“A obra tem um grande significado, porque se trata da primeira estátua de Mao tsé-tung no Tibet”, declarou à EFE Wang, um funcionário do Governo do distrito de Gonggar, onde ficará localizada a estátua, de 7,1 metros de altura.
As tropas comunistas ocuparam o Tibet em 1951, e em 1959 ocorreu uma revolta popular contra a ocupação, que culminou na fuga do Dalai Lama, líder espiritual e religioso tibetano, à Índia.
Seis anos depois, em 1965, Pequim declarou oficialmente o Tibet “região autônoma”, em um episódio que contrariou muitos tibetanos, a maioria deles no exílio, que seguem exigindo o retorno do Dalai Lama ao território e a independência para a região.
A estátua já deixou a cidade de Changsha, capital da província na qual nasceu Mao, Hunan, na última segunda-feira. A obra atravessará cinco províncias (Hubei, Henan, Shaanxi, Gansu e Qinghai) antes de chegar ao Tibet, informou a agência oficial “Xinhua”.
“A estátua ficará em uma praça da região de Changsha. Faz parte de um projeto de ajuda, e será um local de entretenimento e um ponto de encontro”, explicou Wang.
Changsha ofereceu US$ 812,5 mil para a construção da praça em Gonggar, distrito tibetano no qual vivem 50 mil pessoas.
A estátua foi desenhada pelo escultor Zhu Weijing, também responsável do Instituto de Escultura de Changsha.
EFE
Chega ao Tibet a primeira estátua de Mao, 55 anos após a ocupação
Uma gigantesca estátua de Mao tsé-tung de 35 toneladas será o primeiro monumento do líder chinês na região autônoma do Tibet desde que as forças comunistas ocup
Mundo
Mundo
Mundo
Mundo
Mundo