A caça anual de focas harpa começou no fim de semana no Golfo de St. Lawrence, no leste do Canadá. A polêmica caça, que ganha destaque da mídia internacional todos os anos, vai matar a pauladas 335 mil focas em 2006.
Entre os defensores dos direitos dos animais estão Paul McCartney e sua mulher, Heather Mills McCartney, que condenaram a matança. A atriz e ativista Brigitte Bardot também é uma crítica de longa data da caça.
Na primeira visita da atriz ao local da matança das focas, em 1977, a publicidade praticamente acabou com a prática e foi proibida a caça de filhotes pequenos.
Bardot queria encontrar-se com o primeiro-ministro canadense, Stephen Harper, para protestar contra o que ela chamou de “massacre”, mas ele não aceitou.
Trabalho e dinheiro
O governo canadense defende a matança como uma tradição de centenas de anos, que rende 16,5 milhões de dólares canadenses (R$ 30,4 milhões) por ano para os caçadores em vendas de carne e peles.
E também como controle populacional das seis milhões de focas harpa que existem no país. O triplo do número que existia em 1970, de acordo com o primeiro-ministro.
A correspondente da BBC no Canadá, Celine Herviewx-Payette, diz que neste ano o acesso aos animais será muito mais difícil para os caçadores e para os defensores de focas, por causa do gelo, que está derretendo mais na costa. Ambos vão ter de usar barcos.
As focas harpa podem ser legalmente caçadas quando perdem a capa branca, por volta das duas semanas de idade. Ativistas estão pedindo para cadeias de restaurante americanas boicotarem frutos do mar canadenses.
BBC Brasil
Canadenses iniciam caça polêmica de 335 mil focas
A polêmica caça, que ganha destaque da mídia internacional todos os anos, vai matar a pauladas 335 mil focas em 2006
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