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Bomba em base militar no Iraque mata ao menos 20

Uma bomba explodiu nesta segunda-feira dentro de uma base militar conjunta americana e iraquiana próximo à cidade de Mosul

Uma bomba explodiu nesta segunda-feira dentro de uma base militar conjunta americana e iraquiana próximo à cidade de Mosul, no norte do Iraque, deixando ao menos 20 pessoas mortas, segundo a polícia.

Segundo a agência Reuters, no entanto, o número de mortos passaria de 30. Ao menos outras duas dezenas de pessoas teriam ficado feridas. Informações não confirmadas sugerem que a explosão pode ter sido causada por um homem-bomba.

A base, no vilarejo de Kask, é usada como centro de recrutamento para o Exército iraquiano.

As primeiras informações eram de que todas as vítimas da bomba seriam iraquianas.

Preocupação

A cidade de Mossul foi palco de uma explosão a bomba em 2004 em uma base militar que matou 18 americanos e feriu quatro iraquianos.

Antes da explosão, o primeiro-ministro iraquiano, Ibrahim al-Jaafari, expressou preocupação às autoridades militares americanas sobre um confronto no domingo perto de uma mesquita numa área xiita de Bagdá.

Relatos sobre a ação americana permanecem obscuros, mas o Exército dos Estados Unidos diz que ela foi feita por forças especiais iraquianas com soldados americanos atuando como consultores.

O Exército americano afirma que os soldados não entraram na mesquita. A polícia iraquiana disse que cerca de 20 pessoas foram mortas, mas as forças americanas colocam o número em 16.

A área onde aconteceu a ação é uma base de apoio para o líder radical xiita Moqtada al-Sadr. Um de seus aliados disse que o incidente foi um “ataque não provocado”.

Gravação

Também nesta segunda-feira a rede de TV árabe Al Jazeera transmitiu uma gravação supostamente de Ezzat Ibrahim al Douri, antigo segundo homem na cadeia de comando do regime de Saddam Hussein e um dos mais procurados membros do governo deposto.

A voz na gravação pede aos líderes árabes, que devem se encontrar no Sudão na terça-feira, um boicote ao governo iraquiano e o reconhecimento do que chamou de resistência iraquiana.

Ele também condenou os recentes ataques a santuários xiitas no Iraque, que geraram uma onda de violência sectária.

Há tempos persistem as especulações sobre um possível vínculo de Al Douri com a insurgência iraquiana e também se ele continuaria vivo.

Ele é um dos poucos membros do antigo regime que ainda não foi preso ou morto.

BBC Brasil

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