Na região norte da capital, pelo menos 15 pessoas foram mortas e várias ficaram feridas depois de um ataque feito por homens armados contra um ônibus que levava funcionários de uma fundação religiosa xiita.
Pouco depois, pelo menos outras 15 pessoas forma mortas e 25 feridas em três atentados a bomba próximos a um posto de gasolina, na região sudoeste de Bagdá.
O Exército americano também divulgou nesta terça-feira que um soldado foi morto na capital na segunda-feira, em um ataque que deixou outros cinco soldados feridos.
“Guerra civil”
As vítimas do ataque ao ônibus eram funcionários de uma organização que mantém e vistoria mesquitas e edifícios religiosos xiitas na capital.
Antes de metralharem o ônibus, os agressores tinham detonado um carro-bomba, segundo informou Salah Abdul Razaa, porta-voz da organização, conhecida, em inglês, como Shiite Endowment, em entrevista à agência Reuters.
O ataque aconteceu um dia depois que Abdul Aziz al-Hakim, clérigo líder do maior partido xiita do Parlamento iraquiano, se encontrou com o presidente americano, George W. Bush, em Washington.
Na segunda-feira, o secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, disse à BBC que a violência no Iraque hoje é “pior do que uma guerra civil”.
O governo iraquiano discordou da afirmação de Annan, dizendo que a vida no Iraque hoje é muito melhor do que sob o regime de Saddam Hussein.
BBC Brasil