Um estudo realizado por pesquisadores de diversos países revela que o aquecimento global deverá intensificar o processo de desertificação e as estiagens em grande parte da África nas próximas décadas, ameaçando o abastecimento de água de milhões de pessoas.
As secas que normalmente atingem a África todos os anos foram ampliadas nos últimos meses pela pouca precipitação acumulada na estação chuvosa, principalmente nos países do nordeste do continente, como a Somália, o Quênia e a Etiópia.
Nestes países, a falta de chuva vem comprometendo não só o abastecimento de milhões de moradores das áreas mais desérticas, mas também dizimou milhares de cabeças de gado e destruiu a maior parte das lavouras, gerando conflitos pela água entre as tribos locais.
Uma projeção realizada por especialistas da Universidade de Cidade do Cabo (África do Sul) indica que a elevação da temperatura no continente africano deverá provocar uma grande escassez de água até o final do século, preocupando as autoridades de dezenas de países.
Em outra análise divulgada pela revista “Science”, a previsão climática revela que a falta de chuva deverá comprometer o volume de água de rios e de lagos em até 25% da África até 2100, principalmente nas áreas mais povoadas do Alto Nilo, da África Ocidental e do sul do continente.
A maior parte da comunidade científica acredita que a intensificação do aquecimento global e de seus efeitos, como a seca na África, estão relacionados à emissão de certos poluentes, que intensificam o efeito estufa (responsável pelo aquecimento global).
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Aquecimento global intensifica desertificação na África, alertam cient
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