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MPF promove audiência para implementar medidas de ordenação do turismo nos corais do Bessa e Seixas

Segundo o MPF, a preocupação com o uso correto dos recifes de corais surgiu após o aumento dos passeios turísticos nas piscinas naturais da Praia do Seixas.

João Pessoa, destino, férias, Decolar, julho

(Foto: Dayse Euzébio/Secom-JP)

O Ministério Público Federal (MPF) vai promover nesta quinta-feira (21) uma audiência pública com o objetivo de discutir e implementar medidas para organizar o turismo nos recifes de corais do Bessa e Seixas, em João Pessoa.

Como visto pelo ClickPB, a audiência acontece das 14h às 17h no auditório da sede do MPF na Avenida Epitácio Pessoa e será aberta ao público, com foco em representantes de órgãos públicos e empresas privadas.

A discussão faz parte de um procedimento administrativo instaurado pelo órgão, para garantir a preservação ambiental dos recifes de corais do litoral paraibano e o uso de forma responsável pelo turismo.

O procurador Renan Paes Felix explicou que a preservação destes ecossistemas é um compromisso de toda a sociedade, inclusive do poder público e dos empresários do setor turístico.

“Somente por meio de um debate aprofundado e participativo, poderemos definir medidas eficazes e sustentáveis que garantam o equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a preservação ambiental, assegurando que esses recursos naturais sejam aproveitados de forma consciente, tanto pela geração atual quanto pelas futuras” explicou Renan.

A região costeira possui regulamentação específica para garantir seu uso sustentável e preservação, conforme estabelecido na Lei Orgânica do Município de João Pessoa.

Ainda segundo o órgão, a preocupação com o uso correto dos recifes de corais surgiu após o aumento dos passeios turísticos nas piscinas naturais da Praia do Seixas, com situações de pisoteio de corais por parte dos turistas e excesso de embarcações por parte das empresas, na região.

É necessário que sejam realizados estudos técnicos para verificar a capacidade de carga e quantidade de pessoas ao mesmo tempo no local, para evitar danos ambientais.

*Com informações do MPF

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