Paralimpíada

Paraibano Joeferson Marinho herda medalha e fica com a prata nos Jogos Paralímpicos após desclassificação de adversário

O paraibano terminou na terceira colocação, com 10s84 e o britânico Zachary Shaw ficou com a medalha de bronze.

Paraibano Joeferson Marinho herda medalha e fica com a prata nos Jogos Paralímpicos após desclassificação de adversário

Paraibano Joeferson Marinho herda medalha e fica com a prata nos Jogos Paralímpicos após desclassificação de adversário

Uma revisão da organização na prova dos 100m T12 (atletas com deficiência visual) dos Jogos Paralímpicos de Paris-2024 deu ao paraibano Joeferson Marinho uma medalha de prata na prova que aconteceu em 31 de agosto. O anúncio aconteceu na noite desta terça-feira (4).

O turco Serkan Yildririm foi desclassificado da prova  dos Jogos Paralímpicos de Paris-2024 e, com isso, o paraibano Joeferson Marinho ganhou uma posição na classificação final, herdando a medalha de prata.

O paraibano terminou na terceira colocação, com 10s84
O paraibano terminou na terceira colocação, com 10s84

Na prova, Serkan havia ficado com a medalha de ouro com o tempo de 10s70. O estadunidense Noah Malone havia sido prata com 10s71, já o brasileiro terminou na terceira colocação, com 10s84.

A eliminação foi confirmada pela Federação Internacional de Paratletismo, World Para Athletics, mas os detalhes sobre o motivo da desclassificação do turco ainda não foram divulgados.

“De acordo com o levantamento da liminar anteriormente imposta em 30 de agosto de 2024 pelo tribunal regional de Bona, os resultados do atleta Serkan Yildirim (TUR) nos 100m T12 Masculino – eliminatórias e final estão desclassificados, com todas as resultantes consequências”, diz nota oficial da entidade.

O britânico Zachary Shaw fica com a medalha de bronze.

O paraibano

O sonho de Joeferson era ser jogador de futebol, apesar da baixa visão. Aos dez anos, um professor de Educação Física o convidou a correr.

O garoto aceitou, mas seguiu jogando bola e adaptou a rotina aos dois esportes, até decidir pelo atletismo por conta do potencial, confirmado em 2017, no Mundial de Jovens de Notwill, na Suíça, e dois anos depois, já no Mundial Adulto, em Dubai, nos Emirados Árabes. Em ambos, o paraibano foi prata.

O atleta estreou nos Jogos de Tóquio, em 2021 e ficou em quarto lugar e agora conseguiu a medalha.

“Sensação muito boa de vir aqui representar o Brasil e conquistar medalha. Minha prova era muito difícil, vim com isso na cabeça, mas sem o pensamento de que iria conseguir. Na minha cabeça, tinha na cabeça que iria em busca da medalha, não sabia a cor. Hoje eu sou o terceiro melhor atleta do mundo da minha classe e estou bastante feliz por isso”, finalizou em entrevista a Agência Brasil.

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