O Brasil bateu, neste sábado (7), o recorde de medalhas conquistadas em uma edição de Paralimpíada. Agora, a delegação brasileira possui 86 medalhas. O recorde anterior era de 72 medalhas, conquistadas no Rio 2016 e Tóquio 2020.
Atualmente, o Brasil está na quinta colocação do ranking, atrás de Holanda, Estados Unidos, Grã-Bretanha e China. Além de bater o número total de medalhas, a delegação brasileira bateu seu recorde de mais medalhas douradas conquistadas em um edição dos Jogos.
O primeiro ouro deste sábado veio do halterofilismo, disputa na qual Mariana D’Andrea foi bicampeã na categoria até 73kg. Mais tarde, no judô, Arthur Silva foi campeão na categoria até 90kg J1 (cegos totais ou com percepção de luz), assim como Willians Araújo na acima de 90kg J1.
O 22º ouro veio de Rebeca Silva, campeã da categoria acima de 70 kg (atletas com deficiência visual que conseguem definir imagens). O judô ainda teve um bronze de Marcelo Casanova na disputa até 90kg J2 e uma prata de Erika Zoaga, até 70kg J1.
A garantia do recorde veio das pistas de atletismo. Jerusa Geber foi a campeã dos 200 metros da classe T11 (atletas com deficiência visual quase total) e deu ao Brasil sua 23ª medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos de Paris. Com a marca de 24s51, ela ainda igualou o recorde estabelecido pela britânica Libby Cleg no Rio 2016.
Antes do início dos Jogos na França, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) traçou como meta conquistar de 70 a 90 pódios e terminar dentro do Top 8, desfecho para o qual o Brasil está bem encaminhado.
O recorde de número de medalhas foi superado logo no início do dia com a disputa das provas de atletismo. Rayane Soares foi ouro nos 400 metros T13 (atletas com deficiência visual) ao completar a prova em 52s55 e estabelecer o novo recorde mundial.
Em seguida, durante os 200 metros T37 (atletas com paralisia cerebral), Ricardo Mendonça e Christian Gabriel foram prata e bronze, respectivamente. Com a dobradinha, o Brasil chegou a 73 pódios. Ainda no atletismo, Paulo Henrique dos Reis ficou com o bronze no salto em distância T13 (deficiência visual).
A canoagem ajudou a aumentar o número de medalhas, com uma prata para Luis Carlos Cardoso na prova KL1 200 metros e um bronze para Miqueias Rodrigues nos 200 metros KL3.
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