Esporte

Seleção mora ao lado de bunker da 2ª Guerra na Suíça

Entre 1941 e 1943 os suíços acreditavam que o país estava prestes a ser invadido pelas tropas nazistas de Hitler

Entre 1941 e 1943 os suíços acreditavam que o país estava prestes a ser invadido pelas tropas nazistas de Hitler. Uma grande operação de emergência foi deflagrada pelo governo para tentar bloquear uma eventual investida do exército alemão por muitos meses.

O marco da resistência foi um complexo conhecido como “Réduit”, ao longo dos Alpes, de Genebra até Bodensee, lago na fronteira com a Áustria e Alemanha. Mais de 15 mil fortalezas e fortificações foram erguidas, algumas camufladas em chalés alpinos e fazendas. Uma delas é a de Vitznau, a 20 minutos do centro de Weggis, a cidade que hospeda por duas semanas a Seleção Brasileira em sua preparação para a Copa do Mundo.

As mais de 15 mil fortalezas e fortificações, muitas delas camufladas de chalés alpinos ou fazendas, perderam sua utilidade em 1995 a partir da reforma geral do exército suíço. Desde então elas estão sendo vendidas, alugadas ou mesmo fechadas com cimento.

A Fortaleza de Vitznau tem área verde de 8.700 metros quadrados, abriga canhões e perdeu sua utilidade em 1995, quando ocorreu a reforma geral do exército suíço. As fortificações, desde então, foram vendidas, alugadas ou mesmo fechadas com cimento. Em 1998, a de Vitznau foi vendida para a cidade do mesmo nome, que a alugou para uma associação local. O resultado, apesar das armas e das paredes espessas de concreto, foi a transformação, em 1998, no primeiro “bunker-hotel” da Suíça.

O “bunker-hotel”, com espessas paredes de concreto, mantém o ambiente militar, preservando a cantina, os dormitórios dos oficiais, dos suboficiais, dos sargentos e dos soldados, encravados no granito da montanha. Os canhões continuam no local e estão apontados para o lago dos Quatro Cantões. Têm alcance de até 21,4 quilômetros e podiam lançar até 15 balas por minuto.

Ficar no hotel, portanto, exige disciplina. Uma noite dá direito ao pernoite em beliches militares onde as camas não têm divisão, café-da-manhã e visitação ao histórico local. O programa custa apenas 55 francos suíços (R$ 100) por pessoa. Preço justo para um ambiente sombrio, que remete, mesmo por alguns instantes, aos tempos de medo da Segunda Guerra e da Guerra Fria.

Redação Terra

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