Os presídios de São Paulo registraram quatro rebeliões em menos de 24 horas. Acabou hoje, às 13h30, a rebelião iniciada ontem no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Franco da Rocha, mas continuam as rebeliões em Mogi das Cruzes e Caiuá, na região de Presidente Prudente. A rebelião da cadeia de Iperó foi encerrada ainda durante a manhã de hoje.
Os cerca de 1,1 mil rebelados de Franco da Rocha mantinham 16 reféns, que foram liberados. A administração do presídio informou que não houve feridos graves, mas não soube informar o número de feridos. Segundo a rádio CBN, seis agentes teriam sido feridos.
A rebelião terminou depois que soldados da Tropa de Choque da Polícia Militar entraram no local. A Secretaria de Administração Penitenciária irá investigar a causa da rebelião.
O CDP de Franco da Rocha tem capacidade para 600 pessoas, mas abriga 1.163 detentos. Onze presos ameaçados de morte foram transferidos para outra penitenciária.
Rebeliões em Mogi e Caiuá
No CDP de Mogi das Cruzes, os presos se rebelaram na manhã de hoje após agentes penitenciários encontrarem um túnel dentro do presídio, segundo a Secretaria de Administração Penitenciária. Já foram iniciadas negociações com os presos.
A última rebelião iniciou no CPD da cidade de Caiuá, na região de Presidente Prudente. A penitenciaria abriga 849 presos e tem capacidade para apenas 768. A revolta começou às 11h30.
A administração do local afirma que há reféns, mas não sabe informar o número exato. O diretor Paulo Cesar Coutinho está negociando com os presos.
Redação Terra
São Paulo enfrenta quatro rebeliões em 24 horas
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