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Projeto de lei sobre imigração gera protestos nos EUA

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Milhares de manifestantes protestaram na Califórnia no sábado contra medidas para impor leis de imigração mais severas nos Estados Unidos, enquanto o presidente George W. Bush pediu a republicanos que adotem sua proposta.

Mais de 10 mil imigrantes e simpatizantes lotaram as ruas em frente à Prefeitura de Los Angeles para protestar contra o projeto de lei que consideram como punitiva a trabalhadores sem documentação.

“Este projeto de lei está errado porque este é um país para todos os que querem viver uma vida melhor e este é um mundo livre”, disse o manifestante Lionel Vanegas, que tem uma empresa de contabilidade.

Na sexta-feira, cerca de 15 mil protestaram em Phoenix em manifestação similar.

Em seu pronunciamento semanal no rádio, Bush entrou no debate acalorado sobre imigração, antes de o Senado analisar legislação sobre o assunto.

O presidente defende a inclusão de um visto de trabalho temporário, um visto de trabalhador-convidado, em uma legislação mais abrangente, que também encorajaria sanções nas fronteiras.

Mas alguns republicanos encaram o projeto como uma espécie de anistia a imigrantes ilegais e preferem uma abordagem que enfoque o reforço na segurança das fronteiras e a perseguição de imigrantes ilegais.

Bush, que esta semana pediu para os dois lados diminuírem o apelo emocional do debate, disse que a segurança nas fronteiras é uma prioridade da reforma da imigração, mas invocou a história do país, como uma “nação de imigrantes” para argumentar por uma abordagem mais balanceada.

“Enquanto nós debatemos a imigração, temos que lembrar que há trabalhadores dedicados a serviços que os americanos não querem, que estão contribuindo para a vitalidade econômica do nosso país”, ele disse.

Bush deve se encontrar com o presidente mexicano Vicente Fox, em Cancún, na quarta-feira. Fox está desapontado com o fracasso de Bush no progresso do programa de trabalhador-convidado. O México colocou anúncios de página inteira em jornais dos EUA para promover a idéia.

Imigração é um dos assuntos-chave nas eleições de novembro, e os republicanos querem manter sua maioria nas duas casas do congresso.

Bush vê o programa de trabalhador-convidado como uma maneira de conseguir o voto dos hispânicos nos estados-chave do Arizona, Novo México e Flórida. Mas republicanos conservadores estão enfatizando o reforço nas fronteiras.

Embora o programa deva oferecer a cerca de 12 milhões de imigrantes ilegais uma chance para a regularização e a permissão para trabalhar no país por até seis anos, Bush rejeita qualquer descrição do programa como anistia.

“Eu acredito que garantir anistia seria injusto, porque permitiria aos que violam as leis passar à frente das pessoas que as respeitam e esperam na fila pela cidadania”, Bush disse.

Reuters

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