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Morre bebê em acampamento do MST no RS

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Um bebê de cinco meses que estava em um acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) vizinho à Fazenda Guerra, em Coqueiros do Sul, no norte do Rio Grande do Sul, morreu no Hospital de Caridade de Carazinho. A menina Tauana Paula da Silva apresentava sinais de desidratação, diarréia e vômito. Segundo a avó, a criança estava doente há 10 dias, mas a coordenação do MST não permitiu a saída dela do assentamento. O MST informou que não impediu a saída de pessoas da fazenda.

A causa da morte foi insuficiência respiratória aguda e broncopneumonia. Outras três crianças estão internadas com os mesmos sintomas, no Hospital São Vicente de Paula, em Passo Fundo. O hospital encaminhou relatório ao Conselho Tutelar de Coqueiros do Sul para que o caso seja remetido à Justiça. Os manifestantes já estavam com pouco suprimento de água potável.

De acordo com a assessoria do MST, os coordenadores nunca impediram a saída de pessoas do assentamento. Segundo o MST, a Brigada Militar, que estava cercando o local, foi a responsável por não deixar a avó sair com a criança, pois a sapida era permitida apenas em casos graves.

“Depois de constatarem a doença do bebê, os sem-terra o levaram às pressas para o hospital público do município vizinho de Carazinho, que se recusou a prestar atendimento médico à criança. À caminho do hospital da cida de de Passo Fundo, a criança faleceu”, diz uma nota do movimento divulaga pela manhã.

Nesta quarta-feira, o Conselho Tutelar da cidade buscará orientações sobre o caso na Promotoria de Carazinho e promoverá reunião na prefeitura para discutir a responsabilidade do município em relação às crianças alojadas no acampamento do MST.

Hoje, 400 integrantes do MST começaram a desocupar a área em Coqueiros do Sul, cedida por um simpatizante do movimento. As famílias retornaram ao acampamento no BR-386, em Almirante Tamandaré do Sul. Amanhã, outro grupo será encaminhado para Sarandi. No domingo, a Brigada Militar negociará a retirada dos agricultores restantes. Os grupos estão sendo monitorados por 250 policiais da BM e pela PRF de Carazinho.

O MST negociou a saída dos sem-terra com a polícia, o que ocorreu pacificamente. A saída das famílias visa melhorar a qualidade de vida, tanto dos integrantes que deixaram o local quanto dos que permanecem na área. O terreno em que estão acampados, ao lado da Fazenda Guerra, é muito pequeno para as 2 mil famílias que se encontravam no local.


Redação Terra

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