piloto brasileiro Felipe Massa espera receber o mesmo tratamento que seu novo companheiro de Ferrari, Kimi Raikkonen, e está confiante que pode melhorar nesta temporada em relação ao terceiro lugar alcançado no Mundial de Pilotos em 2006.
"Tenho certeza que tenho um papel importante na equipe. Somos dois pilotos jovens e a equipe será muito clara com nos dois. Estou certo de que haverá tratamento igual para ambos os pilotos", afirmou.
Massa, vencedor do GP Brasil que encerrou a última temporada, disse em coletiva de imprensa no retiro anual de inverno da equipe nas montanhas italianas, nesta quarta-feira, que sente ter um novo status desde a aposentadoria do heptacampeão mundial Michael Schumacher.
"Muita coisa mudou desde o ano passado. Nunca tive um carro competitivo antes e estava aprendendo, era normal que a equipe estivesse mais interessada em Michael, absolutamente normal", disse Massa.
"É verdade que Kimi é muito importante para a equipe e há grandes expectativas porque ele se mostrou muito rápido e um dos melhores na F-1, apesar de ainda não ter conquistado um título", acrescentou.
Raikkonen, duas vezes vice-campeão, deixou a McLaren para substituir Schumacher na escuderia italiana.
"Me vejo como estando no lugar certo, no momento certo e em uma equipe maravilhosa, e estou sendo tratado da forma que eu queria ser", afirmou Massa.
O piloto brasileiro venceu os Grandes Prêmios do Brasil e da Turquia em 2006 e disse estar confiante em mais vitorias para esta temporada, mas reconheceu que não sonha com o título.
"Não sou o tipo de pessoa que fica maluco com uma coisa na cabeça. Levo dia após dia, e não estou pensando nisso, somente em trabalhar e ser competitivo. Certamente vejo uma grande possibilidade de conquistar coisas", disse.
Massa, 25 anos, afirmou ainda que a Fórmula 1 sentirá falta de Schumacher. "É uma perda para o esporte porque a F-1 está perdendo um ídolo que quebrou todos os recordes. Será estranho o início da temporada sem ele. Mas assim é a vida, as coisas prosseguem", disse ele.
O brasileiro afirmou que o espanhol Fernando Alonso, que trocou a Renault pela McLaren após conquistar dois títulos mundiais, será o principal adversário da Ferrari.
Ele acrescentou que as novas regras, sob as quais todas as equipes terão pneus Bridgestone, tornará a competição mais difícil. "Será muito equilibrado. Haverá muitos grandes pilotos e equipes. Será igualmente equilibrado e não será fácil."
Reuters