Nome ventilado na CBF como provável substituto de Carlos Alberto Parreira após a Copa do Mundo e também no Paris Saint-Germain como técnico do novo projeto que o clube francês está montando, Wanderley Luxemburgo garantiu que vai ficar no Santos até o fim do seu contrato (dezembro de 2007).
A meta do treinador é conquistar uma Libertadores com o Peixe. Apesar da promessa, Luxemburgo lembrou que da mesma maneira que o Santos tem o direito de demití-lo a qualquer momento, ele pode decidir ir embora, caso não se sinta respaldado.
“Não tem nada de PSG. Isso mexe com nossa vaidade porque o Raí (seria manager do projeto) é uma grande pessoa e o time também é grande. Porém, tenho compromisso com o Santos e vou cumprí-lo”, disse Luxemburgo. “Este é só o início de um trabalho. Dizem que sou mercenário, mas não vou romper contrato por nada. Estou muito feliz aqui e pretendo continuar”, completou o treinador, que já viu a relação com dirigentes “degringolar” da noite para o dia no passado. “Acontece rápido e você sente que a coisa está diferente. Nesses casos, você precisa tomar uma decisão”.
Aproveitando o assunto, o técnico santista desmentiu também os boatos de iria para o Corinthians, que tem plano ambicioso para 2006. “A chance de isso acontecer é zero. O próprio investidor (Kia Joorabchian) já disse que enquanto estiver lá não trabalhará comigo”, lembrou Luxemburgo.
Surpresa – O treinador santista voltou para a Vila Belmiro em janeiro. Dispensou Giovanni, Pitbull e Luizão e começou praticamente do zero a formação do elenco. Por isso, o técnico confessou que não acreditava em título tão rapidamente.
Ele também negou ter saboreado a conquista com mais gosto após ter sido dispensado do Real Madrid. “Não existe questão de honra. Dizem que fracassei no Real Madrid. Eu saí de Tinguá e consegui dirigir o Real Madrid. Para mim foi maravilhoso. Voltei ao Brasil do mesmo jeito porque não pedi para ser contratado por eles (dirigentes espanhóis)”, concluiu o técnico.
Gazeta Esportiva
Luxemburgo diz que fica até 2007 se a “coisa não degringolar”
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