O atacante Ricardo Oliveira é o novo reforço do São Paulo. O jogador de 25 anos, que tem contrato com Real Betis (ESP), foi emprestado pelo clube espanhol até agosto deste ano.
“Eu vou estar no Brasil até o dia 10 de agosto e retornarei [ao Betis] para o começo da pré-temporada, no dia 12”. disse o atleta.
No início das negociações pelo empréstimo do atacante, o São Paulo queria que o jogador ficasse até o fim do ano, mas contentou-se em ter o reforço até o final da Taça Libertadores. Os dirigentes, no entanto, ainda têm esperanças de uma maior permanência do jogador.
“O fato de a Libertadores acabar depois da Copa do Mundo faz com que ele possa jogar as finais da competição. Mas vamos tentar a prorrogação da permanência do jogador até o final do ano”, disse à Folha Online o presidente do São Paulo, Marcelo Portugal Gouvêa.
Ricardo Oliveira voltou aos treinamentos na segunda-feira, depois de cinco meses afastado por um séria lesão no joelho direito, sofrida na partida contra o Chelsea, válida pela Copa dos Campeões, no começo de Novembro.
Por causa da contusão, Oliveira foi retirado da lista de inscritos do clube para o restante da temporada. Por isso, seu empréstimo para o São Paulo foi facilitado.
O jogador realizou grande parte do seu tratamento de recuperação no Reffis (centro de prevenção de lesões e fisioterapia e fisiologia) do clube paulista. Isso teria sido um fator importante na opção do atleta em assinar com a equipe, já que ele interessava também a outros times brasileiros, como o Santos.
“A importância do Reffis é muito grande, já que assim o jogador passou a viver o ambiente do clube. E a convivência no São Paulo é ótima. O clube tem um profissionalismo acima da média”, afirmou o presidente do clube.
O atleta ainda tem esperança de disputar a Copa do Mundo, já que era presença constante nas listas de Carlos Alberto Parreira antes de se machucar.
Oliveira foi o artilheiro do Betis na última temporada –com 22 gols– e esteve presente na seleção brasileira nos títulos da Copa América, em 2004, e da Copa das Confederações, no ano passado.
Fonte: Folha Online