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Liberadas gravações de áudio feitas no WTC

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A prefeitura de Nova York divulgou nesta sexta-feira as gravações das respostas dos serviços de emergência às dezenas de chamadas desesperadas feitas das Torres Gêmeas no 11 de Setembro.

As autoridades decidiram divulgar ao público e à imprensa apenas o que disseram os operadores do serviço 911, enquanto a gravação completa das chamadas, incluindo o que disseram as vítimas, ficará apenas à disposição das famílias.

Os áudios foram divulgados depois que o jornal The New York Times e um grupo de parentes de vítimas entrou com uma ação contra o governo americano para ter acesso às gravações. Um apelo da corte determinou no ano passado que as famílias poderiam ter a opção de ouvir as fitas feitas por 28 telefonistas.

O Times e os membros das famílias esperavam que os áudios pudessem revelar detalhes do que aconteceu dentro das torres e se os atendentes do 911 guiaram as vítimas de forma errada. Uma comissão instaurada sobre os ataques concluiu em 2004 que muitos telefonistas não sabiam o suficiente sobre os ataques para dar informações sobre o que acontecia. As fitas revelam o caos causado pelos ataques que mataram 2.749 pessoas em Nova York.

O conteúdo das 130 chamadas de emergência que a cidade mantém, que somam mais de nove horas de gravações, revela a impotência dos operadores diante da dimensão dos ataques. “Temos outra chamada do World Trade Center. É outro prédio”, comenta um deles, enquanto um colega pergunta por que tanta gente está telefonando, segundo as transcrições publicadas pela imprensa.

Em outro trecho, um operador frustrado diz a alguém preso no prédio que está “recebendo milhões de chamadas”. E acrescenta: “Tudo o que posso dizer é que fique perto da janela, agache-se, coloque uma toalha perto da porta. Se sentir que sua vida está em perigo, faça o que tiver que fazer.” “O bombeiros estão engatinhando por toda parte”, é o que um operador departamento anti-incêndio ouviu em uma ligação, que ainda alertava para o fato de que havia mais de cem pessoas no 106º andar. “Eles estão tentado ajudar todo mundo o quanto podem, ok?!”, afirmou o operador. A ligação veio às 9h10, sete minutos depois do choque do segundo avião contra a torre. A queda aconteceu 49 minutos depois.

“Eu ainda estou aqui”, diz um operador a uma ligação vinda do 105º andar. “Os bombeiros estão tentando lhe buscar.”. A voz dos atendentes mostrava que eles estavam muito emocionados e ansiosos.

Uma das ligações dizia “eu estou no 106º do World Trade Center e aconteceu uma explosão aqui no andar debaixo. Não conseguimos descer as escadas”, segundo um operador, que respondeu “apenas espere, espere, estamos a caminho”, e ouviu um “tudo bem, mas por favor se apressem”.

AP

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