Lênin Correia, ex-presidente do Campinense, foi condenado a 2 anos e 6 meses de prisão pelos crimes de calúnia, difamação e injúria contra o sócio patrimonial da Raposa, Mércio Franklin. A informação foi divulgada inicialmente pelo GE e confirmada pelo ClickPB.
A decisão foi consumada pelo juiz Brâncio Barreto Suassuna, da 3ª Vara Cível de Campina Grande. A queixa-crime aconteceu no dia 19 de março. Lembrando que por ser réu primário, e pela pena ser inferior a 4 anos de prisão, Lênin Correia poderá cumprir em regime aberto.
- Crime de calúnia (art. 138): 1 ano e 6 meses de detenção, além do pagamento de 30 dias-multa, que correspondem ao valor de um salário mínimo na época em que o fato aconteceu;
- Crime de difamação (art. 139): 9 meses de detenção, além do pagamento de 30 dias-multa;
- Crime de injúria (art. 140): 3 meses de detenção.
Entenda o imbróglio
O desentendimento entre os dois começou quando Lênin Correia registrou a sua chapa para concorrer às eleições do clube. Durante o registro, os dois discutiram na frente de todos os presentes. Mércio Franklin era um dos membros da comissão eleitoral.
Durante a briga, Mércio Franklin gravou palavras proferidas contra ele. Lênin Correia teria chamado o membro da comissão eleitoral de “vagabundo” e “despreparado”, e afirmado que ele “queria ganhar a eleição no roubo”. O áudio foi utilizado pelo juiz Brâncio Barreto Suassuna, como informado em seu despacho.