A Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), está realizando, até esta sexta-feira, no auditório do Ministério da Fazenda, um curso de capacitação para o mapeamento do patrimônio imaterial da cidade de João Pessoa. A atividade está sendo ministrada pelo professor de Sociologia da Universidade Federal da Paraíba, Marcos Ayala, que também coordena o projeto ‘Revelando a cultura: diversidade cultural em João Pessoa’, junto à pesquisadora de cultura popular e chefe da Divisão de Memória Cultural da Funjope, Maria Ygnês Ayala.
Na atividade, estão sendo capacitados profissionais ligados aos seis Centros da Juventude, aos doze Centros de Cidadania, aos Centro de Referência em Assistência Social (CRAS), além dos agentes setoriais e representantes do Programa Agentes Jovem, que após este processo, continuarão o mapeamento do patrimônio imaterial que está sendo realizado pela Funjope, através da Divisão de Memória Cultural.
O evento ressalta a importância do apoio governamental e dos agentes culturais dos bairros junto aos grupos populares da cidade, orientado para que essas ações não interfiram no formato original das expressões. Também estão sendo analisados textos de estudiosos do assunto.
Mapeamento cultural – O mapeamento do patrimônio imaterial de João Pessoa, levará em consideração, durante a fase de pesquisa, os bens culturais de natureza imaterial, como saberes populares, nos quais estão inseridos os conhecimentos enraizados no cotidiano das comunidades; as celebrações, com seus rituais e festas religiosas, de entretenimento e outras práticas sociais; as formas de expressões, entre elas, as manifestações literárias, musicais, plásticas, cênicas e lúdicas, e os lugares onde as expressões acontecem, a exemplo dos mercados públicos, feiras livres, santuários, praças e demais locais onde se concentram e se reproduzem essas práticas coletivas.
A abrangência inicial do mapeamento atingirá as danças populares – como lapinha, boi-de-reis, cavalo marinho, ursos e tribos -, a poesia escrita, declamada e cantada, repentistas, escritores de cordel, fabricantes de instrumentos musicais, trabalhos artesanais, teatro popular, medicina popular, comidas típicas, manifestações religiosas, ofícios, fazeres e celebrações populares.
Os critérios estabelecidos para esta atividade têm como referência, a atuação do Instituto do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (Iphan), que já realiza há 70 anos, um trabalho de preservação dos grandes monumentos nacionais de pedra e cal e, atualmente, tem um trabalho voltado para a identificação e valorização da diversidade cultural.
Secom/JP
Funjope capacita pessoal para mapear o patrimônio cultural de João Pes
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