Edmílson já está no Brasil. O volante desembarcou no aeroporto internacional de Guarulhos na manhã desta quinta-feira. Um pouco abatido, ele foi recebido aos beijos por sua esposa, Siméia, teve o apoio de familiares e recebeu aplausos dos torcedores presentes.
– Agora é ter tranqüilidade e descansar também. Foi uma temporada, acima de tudo, muito boa. Atingi todas as minhas metas, mas esta última que eu queria conquistar não vou poder. Com certeza a Seleção será campeã do mundo – afirmou o jogador.
Edmílson foi cortado da Seleção no início da tarde de quarta-feira. O volante apresentou um inchaço no joelho direito e não teria tempo para se tratar na Suíça e por isso deixou a delegação. A recuperação para a lesão no menisco lateral do joelho direito demoraria quatro semanas e a Copa do Mundo começa em oito dias.
– Fiquei triste, magoado e decepcionado, mas a vida continua – disse o jogador, que confidenciou que se conseguisse jogaria a Copa do Mundo, mesmo com as dores.
– Sentia dores no joelho desde antes da final da Liga dos Campeões e estava indo na raça. Eu ia continuar jogando e poderia até jogar a Copa com dor.
No segundo jogo entre Barcelona (ESP) – clube de Edmílson – e Milan (ITA), pela semifinal da Liga dos Campeões, Edmílson sentiu dor no joelho direito. Para a decisão com o Arsenal (ING), ele recebeu um treinamento com menos carga. Após a conquista, ele se apresentou à Seleção Brasileira na Suíça e não reclamou de dores. Os exames médicos feitos pela comissão técnica da CBF não detectaram nada. Em um dos primeiros treinamentos em Weggis, ele voltou a sentir dores e chegou a ser retirado de campo para fazer treinamento diferenciado, focado com musculação.
Edmílson chegou a ser medicado com antinflamatórios mas na goleada por 8 a 0 sobre o FC Luzern (SUI), na terça-feira, o volante sentiu dores após um chute. Com o joelho inchado, o jogador foi submetido na quarta-feira a uma ressonância magnética e diagnosticada a lesão no menisco lateral.
O jogador quer operar o quanto antes e esse é o conselho do médico da Seleção Brasileira, José Luís Runco. Segundo ele, alguns profissionais poderiam optar pelo tratamento.
– É caso para cirurgia, não tem jeito – disse Runco.
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