Esportes

Corinthians pressiona dentro e fora de campo para bater o River Plate

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Sempre muito usada por times argentinos, a catimba é uma das armas do Corinthians para o jogo desta quinta-feira contra o River Plate, às 21h45, no estádio do Pacaembu, pelo confronto de volta das oitavas-de-final da Taça Libertadores.

O time do Parque São Jorge precisa de uma vitória simples por 1 a 0 ou 2 a 1 para ficar com a vaga à próxima fase. Triunfo por 3 a 2 levará o jogo para os pênaltis, enquanto os argentinos serão favorecidos com o empate.

Depois de perder o jogo de ida em Buenos Aires por 3 a 2, os corintianos viveram na última semana um clima de pressão e provocação. A primeira medida para pressionar os adversários foi a escolha do Pacaembu como palco da segunda partida.

Após uma indefinição quanto ao local da partida de hoje –o Morumbi, que tem maior capacidade, era a outra possibilidade– os dirigentes corintianos escolheram o Pacaembu, buscando uma pressão maior da torcida nos jogadores adversários.

Durante a semana, os corintianos reclamaram muito da arbitragem do primeiro jogo, em Buenos Aires. Os brasileiros reclamaram de um gol anulado de Tevez, de um escanteio marcado de forma errada que originou o terceiro gol do time argentino e da expulsão de Mascherano. Os jogadores apostam que, se o árbitro da partida for bem, a vaga está assegurada.

“Esperamos que o árbitro preste atenção no antijogo. Tenho certeza que se não houver erros nossa equipe vai se classificar. Por isso não vou ficar falando do adversário. Nossa equipe é muito superior. São eles que têm de se preocupar com a gente”, disse o meia Carlos Alberto, também aproveitando para provocar os rivais.

A diretoria corintiana chegou até a pressionar a Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) pela arbitragem. Alberto Dualib, presidente do clube, e Kia Joorabchian, chefe da MSI, foram ao Paraguai para o sorteio da Copa Sul-Americana e aproveitaram para conversar com vários cartolas influentes da entidade, inclusive o presidente Nicolás Leoz.

A ida para Assunção dos dois dirigentes foi resultado de uma conversa entre os membros da cúpula corintiana. Após a derrota em Buenos Aires, eles avaliaram que seria necessário agir nos bastidores na Conmebol.

Para acirrar a catimba e as provocações, as queixas dos corintianos chegaram a Buenos Aires. O técnico do River, Daniel Passarella, ao ser questionado sobre o temor de Kia em relação à arbitragem cobrou a dívida de R$ 3,5 milhões pelo rompimento de contrato com o clube. “Diga ao Kia que me pague”, falou ao diário “Olé”.

Com Mascherano expulso, a única alteração no Corinthians deverá ser a entrada do volante Xavier, autor do segundo gol da equipe na partida de Buenos Aires. E o jogador já entrou no espírito do segundo jogo. “Temos que entrar em campo atropelando, muito determinados, com poder ofensivo e defensivo”, disse.

CORINTHIANS

Silvio Luiz; Coelho, Betão, Marcus Vinícius e Rubens Júnior; Xavier, Marcelo Mattos, Ricardinho e Carlos Alberto; Nilmar e Tevez.
Técnico: Ademar Braga

RIVER PLATE

Lux; Alvarez, Cáceres, Gerlo, Ferrari e Santana; Ahumada, Domínguez e Gallardo; Abán e Farías.
Técnico: Daniel Passarella

Local: estádio do Pacaembu, em São Paulo
Horário: 21h45
Juiz: Carlos Chandía (Chile)

Folha Online

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