Preservado o combate à inflação, não há razão que impeça uma queda mais expressiva na taxa básica da economia, a Selic (hoje em 16,5%), que tem de ser mais “civilizada”, disse nesta terça-feira o novo ministro da Fazenda, Guido Mantega.
“O Brasil tem de ter taxas de juros civilizadas, que permitam estimular a produção e o consumo. A inflação estando sob controle não ha nada que impeça a queda das taxas de juros”, disse o ministro, em entrevista ao programa “Bom Dia Brasil”.
“O Banco Central tem uma autonomia, que lhe é dada pelo presidente da República, vamos respeitá-la e vamos dialogar. Mas o BC já está fazendo a lição de casa. Foram cinco ou seis reuniões consecutivas do Copom [Comitê de Política Monetária] com redução da taxa de juros”, afirmou.
Mantega disse que a política econômica durante o governo Lula “já está rumando para um crescimento maior, com criação de empregos e atividade econômica mais robusta”.
“O Brasil vai crescer 4%, 5% ao ano? Eu digo sim, estamos nesse caminho e esse caminho foi pavimentado com a política econômica que foi praticada nesses três anos, que teve evidentemente uma forte participação do ministro Palocci”, afirmou Mantega.
Ainda sobre os juros, o ministro disse que “é uma unanimidade no país que os juros poderiam ser mais baixos”. “Evidentemente não podemos afrouxar no combate na inflação. Isso é sagrado”, afirmou, acrescentando que a inflação prejudica fundamentalmente o trabalhador. “Uma das virtudes da economia hoje sem inflação é que o salário real do trabalhador está subindo.”
“Preservado o combate a inflação, que é fundamental, temos que praticar juros mais baixos. O BC já está fazendo isso”, acrescentou.
Folha Online
Brasil precisa de taxas de juros “civilizadas”, diz Mantega
Preservado o combate à inflação, não há razão que impeça uma queda mais expressiva na taxa básica da economia, a Selic (hoje em 16,5%)
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