Copa do Brasil

Podcast45 avalia venda de campo de campo de Botafogo-PB x Flamengo: “O clube não tinha muito o que fazer”

Confronto de ida da 3ª fase da Copa do Brasil será em São Luís

Castelão de São Luís receberá jogo entre Botafogo-PB e Flamengo. Foto: Divulgação

Castelão de São Luís receberá jogo entre Botafogo-PB e Flamengo. Foto: Divulgação

O Botafogo-PB acabou vendendo o mando de campo da partida contra o Flamengo, marcada para o dia 1º de maio, pela Terceira Fase da Copa do Brasil. Mesmo após iniciar a venda dos ingressos para o jogo no Almeidão, o clube confirmou que o jogo será em São Luís, no Maranhão. A decisão foi alvo de debate do Podcast45 da última segunda-feira (21).

Segundo Fábio Hermano, um conjunto de fatores influenciaram na decisão do Belo: a notificação do Procon para baixar o preço dos ingressos, o valor da proposta e, principalmente, a impossibilidade de dividir os setores do Almeidão como desejava.

O desejo do clube era permanecer com a Arquibancada Sol e dividir a Arquibancada Sombra com os visitantes, garantindo cerca de 75% da carga total de ingressos. Contudo, após reunião com órgãos de segurança, ficou definido que cada time teria direito a um dos setores, portanto uma divisão igualitária do estádio.

“O Botafogo-PB não tinha muito o que fazer, já que o Almeidão não é dele, e nem a segurança dentro do estádio também seria dele. Diferente de outros estados, que a segurança é privada, aqui ainda é a PM. Tem esse outro ponto que deixou o clube sem muita opção. Foi divulgado que o Botafogo-PB ficaria na arquibancada Sombra e o Flamengo na arquibancada Sol”, explicou o jornalista.

“Isso gerou uma grande insatisfação da torcida. 95% dos comentários eram reclamando de dividir o estádio e a torcida do Flamengo ainda ficar com a parte que aparece na transmissão. Mexeu muito com o ego do torcedor, que queria mostrar para o Brasil que a Paraíba tem time para torcer. A torcida do Flamengo é a maior daqui, sem dúvida nenhuma. Mas o Botafogo-PB queria ter uma grande maioria no estádio, o que foi impossibilitado pelos órgãos de segurança”, acrescentou.

Fábio pontuou que a Polícia Militar justificou a divisão do estádio em 50% x 50% pelos riscos de infiltrados na torcida mandante, caso a carga destinada ao Flamengo fosse menor. Por isso, como até no Almeidão o campo seria neutro, o clube optou por vender o mando. O valor não foi divulgado, mas deve girar em torno de R$ 4 milhões, praticamente o dobro do que o Botafogo-PB arrecadaria em João Pessoa.

“Lá em São Luís se fala em R$ 4 milhões. É um ótimo valor para o Botafogo-PB. No Almeidão, ele conseguiria no máximo R$ 2 milhões de renda pelo tamanho do estádio e pela capacidade liberada. A SAF foi criticada pela torcida, não teve ajuda dos órgãos de segurança. A gente sabe que a Polícia Militar gosta de facilitar o trabalho, alegaram que podiam ter infiltrados e acabar em confusão com as organizadas do Botafogo-PB. Nas redes sociais se mostrou um clima muito bélico das torcidas organizadas com possíveis infiltrados”, disse.

“O Botafogo-PB não teve muito o que fazer e sofreu muitas críticas. Falando em um português muito claro, a atitude do clube passou pela pensamento de ‘se for para ser criticado, vamos ser criticados ganhando R$ 4 milhões’. Se já seria campo neutro, que seja ganhando o dobro do que ganharia em João Pessoa”, concluiu Fábio Hermano.

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