O governo alemão atuará de maneira firme frente a qualquer provocação neonazista durante a Copa, inclusive a “solidariedade” da extrema direita ao Irã pelos ataques contra Israel de seu presidente, Mahmoud Ahmadinejad.
O conceito de segurança durante a Copa, definido na conferência realizada ontem e hoje em Berlim com representantes dos 32 países participantes, prevê a ação contra a extrema direita, que anunciou diversas manifestações durante o torneio.
Às já tradicionais provocações neonazistas se uniu o chamado do Partido Nacional Democrático (NPD), organização da extrema direita, a mostrar solidariedade ao Irã nas partidas que essa seleção disputará.
O NPD – que tem cadeiras no Parlamento regional da Saxônia – propõe fazer “ações de simpatia” com o Irã no jogo que será realizada na cidade saxã de Leipzig, em 21 de junho, contra Angola.
“Bem-vindo a Leipzig, Irã”, afirma o NPD em comunicado divulgado hoje, depois que ontem o jornal “Der Tagesspiegel”, de Berlim, informou da preocupação entre os serviços secretos alemães por semelhantes atos de solidariedade.
O presidente do Irã se transformou em uma figura “popular” entre a extrema direita, lembra esse jornal, por chamar o Holocausto de “farsa” e defender o desaparecimento do estado de Israel.
Até agora, o NPD e demais partidos da extrema direita convocaram cinco manifestações durante a Copa, além dos atos de “simpatia” na partida de Leipzig.
Agência EFE
Alemanha atuará contra qualquer provocação neonazista na Copa
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