O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública e ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro negou, nesta segunda-feira (3), que disputará uma vaga ao Senado Federal e reafirmou sua candidatura ao Palácio do Planalto nas eleições de 2022.
“Sou pré-candidato à presidência, não ao Senado. Sempre fui contra o foro privilegiado e não preciso de mandato. Não tenho receio de qualquer investigação, muito menos a de ministro do TCU sobre fato inexistente. Estou focado na construção de projetos para o Brasil”, escreveu Moro nas redes sociais.
Moro deixou a operação Lava Jato em novembro de 2018. No ano seguinte, ele passou a integrar o governo do presidente Jair Bolsonaro como ministro da Justiça e Segurança Pública. Em abril de 2020, pediu demissão do comando do ministério após a troca da chefia da PF (Polícia Federal).
De olho nas eleições de 2022, Moro se filiou ao Podemos em novembro de 2021 – a filiação abriu caminho para sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto pela chamada terceira via. Em discurso, relembrou sua carreira no judiciário e sua atuação no combate à corrupção.
“O Brasil foi roubado como nunca foi antes na história deste país. Meu objetivo ao entrar no governo era melhorar a vida das pessoas”, disse na ocasião. “Chega de corrupção, mensalão, petrolão, rachadinha, chega de orçamento secreto. Chega de querer tirar vantagem em tudo e enganar o povo brasileiro”, acrescentou.