O Ministério da Defesa encaminhou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o relatório da fiscalização do Sistema Eletrônico de Votação (SEV) feito por técnicos das Forças Armadas. De acordo com o relatório não há nenhuma inconformidade e não põe em dúvida a lisura do processo eleitoral. Entretanto alerta que hipotéticos problemas poderiam ocorrer e que não puderam ser verificados na fase de testes por dificuldades de acesso a todas as versões do código-fonte.
O Ministério da Defesa, divulgou uma nota dizendo que o trabalho feito pelos técnicos militares foi realizado dentro da legalidade, mas que os testes de funcionalidade das urnas não foram suficientes para afastar a possibilidade da influência de um eventual código malicioso capaz de alterar o funcionamento do sistema de votação.
Ao longo das 63 páginas do documento o Ministério da Defesa não apontou nenhuma irregularidade ou fraude no sistema. O documento afirma que os dados dos boletins de urna impressos ao final da votação estão em conformidade com os dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No entanto, o relatório faz críticas às condições nas quais o processo de fiscalização do sistema eleitoral foi feito e sugere melhorias.
“Conclui-se que a verificação da correção da contabilização dos votos, por meio da comparação dos Boletins de Urnas (BU) impressos com dados disponibilizados pelo TSE, ocorreu sem apresentar inconformidade”, diz um trecho do documento.