O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo da Paraíba (Sindipetro), Omar Hamad, declarou que os posto de combustível são reféns das distribuidoras.
“Nós inclusive levamos essa situação para os Procons. Quem define preço de bomba são as distribuidoras, pois os postos tem estoque limitado. A redução de preços demora a chegar nas bombas, porque as distribuidoras demoram uma vida pra baixar”, reclamou.
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A Petrobras ajustou o preço médio de venda de gasolina para as distribuidoras de R$ 3,08 para R$ 3,31 por litro, um aumento de R$ 0,23 por litro. A última vez que o preço da gasolina tinha sido reajustado foi em 6 de dezembro, quando sofreu uma redução de 6,1%.
Segundo a estatal, o aumento “acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”.