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Mais de 67% dos paraibanos vão comprar presente de natal e valor deve superar R$ 200, aponta Fecomércio

Conforme observou o ClickPB, o gasto médio estimado pelos consumidores para as compras de natal é de R$219,65, um aumento de 5,25% em relação a 2023.

Mais de 67% dos paraibanos vão comprar presente de natal e valor deve superar R$ 200, aponta Fecomércio

Foto: Imagem Ilustrativa

Um levantamento do Instituto de Planejamento, Estatística e Desenvolvimento da Paraíba (INDEP) da Fecomércio Paraíba, divulgado nesta quinta-feira (11), aponta que 67,21% dos paraibanos irão comprar presente de natal e fim de ano. Os dados são da pesquisa de intenção de compras realizada com 430 consumidores nos principais pontos do comércio na Região Metropolitana de João Pessoa.

Conforme observou o ClickPB, o gasto médio estimado pelos consumidores é de R$219,65, um aumento de 5,25% em relação a 2023.

A maioria dos entrevistados (31,14%) pretende gastar entre R$101 e R$250 com as compras, enquanto 30,10% dos consumidores afirmaram que darão presentes de até R$100. Já os que pretendem gastar acima de R$800 totalizam 7,96%.

Ainda de acordo com o levantamento, os filhos serão os que mais receberão presentes (43,37%), seguidos pelas mães (36,14%), esposo(a) e namorado(a) com 29,32%, pais (14,46%) e netos (11,24%). Alguns consumidores indicaram que farão compras pessoais (40,48%).

O presidente da Fecomércio Paraíba, José Marconi Medeiros, afirma que a expectativa para as vendas é promissora. “Esperamos que este desejo de presentear se transforme em um grande volume de vendas e, consequentemente, gere mais emprego e renda para a população de todo o estado”, destacou.

Forma de pagamento

Em relação à forma de pagamento, a maioria dos consumidores prefere comprar à vista (51,90%), em razão dos descontos que são oferecidos nesta modalidade. Entre eles, a maior parte pretende usar o pix (58,67%) e depois aparecem os que vão usar dinheiro em espécie (34,00%).

Já a opção pelo pagamento a prazo foi citada por 47,40% dos entrevistados. Destes, todos irão usar o cartão de crédito e grande parte (91,97%) pretende parcelar suas compras.

Produtos preferidos

Por mais um ano, as peças de vestuário e os calçados ficaram como as principais opções de presente, citados por 55,71% e 19,38% dos entrevistados, respectivamente. Os perfumes aparecem em terceiro lugar com 16,96%.

Em seguida aparecem os brinquedos (13,49%), eletrodomésticos e eletroeletrônicos (10,73%). Desta categoria, o mais citado foi smartphone (25,81%).

Local e período de compras

A maior parte dos paraibanos (46,45%) vai dar preferência aos shoppings centers para fazer suas compras. Em seguida, aparecem as lojas localizadas no Centro de João Pessoa (32,62%). As compras via e-commerce obtiveram a terceira maior indicação, com 31,91% do total.

A maioria dos consumidores realizará suas compras em dezembro, sendo 48,40% no início do mês e 15,30% na semana do Natal. Esse grupo afirma que deixará para fazer as compras mais próximo da data na expectativa que aumentem as ofertas.

Já 25,62% anteciparam as compras para novembro para aproveitar os descontos da Black Friday. Por outro lado, 0,71% de respondentes vão aguardar as liquidações que normalmente acontecem em janeiro para realizarem as compras.

13º salário e situação financeira

O estudo procurou saber o destino que os consumidores darão ao 13º salário neste ano: 39,78% pretendem pagar dívidas; 34,05% vão realizar as compras natalinas e 32,97% pretendem economizar.

Perfil do consumidor

A maioria dos respondentes é do sexo feminino (53,95%). Em relação ao estado civil, os solteiros (50,70%) aparecem em maioria, seguidos pelos casados ou em regime de união estável com 37,67%.

Os entrevistados têm, em sua maioria, mais de 51 anos (20,70%), seguidos por aqueles com idades entre 27 e 32 anos (16,74%). A maior parte dos entrevistados possui ensino médio completo (39,53%), seguidos pelos que concluíram o ensino superior (27,67%).

Já em relação à faixa de renda, os que recebem entre um e dois salários mínimos aparecem na frente, com 30,70% do total. Um menor número de entrevistados tem renda maior que seis salários mínimos (4,19%). 7,20% afirmou não possuir renda, são pessoas que não têm ocupação remunerada ou estão fora do mercado de trabalho, desempregados, dependentes financeiros do cônjuge ou estudantes.

Quanto à ocupação, a maior parte dos entrevistados trabalha em empresas privadas (43,95%), seguidos pelos autônomos/profissional liberal (16,74%).

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