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Três grandes de SP podem parar

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Os professores e funcionários das faculdades públicas de São Paulo e do Centro Paula Souza aprovaram um indicativo de greve (espécie de pré-aprovação) por tempo indeterminado a partir da próxima quinta-feira, dia 8, para pressionar o governo a repor perdas salariais e ampliar as verbas destinadas às instituições. A paralisação foi definida anteontem e tem apoio dos alunos.

A sinalização de greve por tempo indeterminado foi aprovada em assembléia por representantes da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual Paulista (Unesp) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). De acordo com as entidades envolvidas, mais de 8 mil professores e 30 mil funcionários devem cruzar os braços.

Para o Sindicato dos Trabalhadores da USP (SintUSP), a questão salarial está vinculada às verbas destinadas pelo governo às universidades. “A faculdade incorporou outras unidades, como a USP Leste e a Faculdade de Engenharia Química de Lorena (Faenquil), e os recursos não aumentaram. Isso está causando problemas para todos nós”, justificou um dos diretores da entidade sindical, Magno de Carvalho.

Ontem, representantes das universidades se reuniram pela quarta vez com o Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) para discutir a negociação salarial. Porém, não houve avanços. Segundo Carvalho, o conselho voltou a insistir na proposta de reajustar o salário dos funcionários em 0,75%.

“Estamos pedindo 7%, além de uma reposição de perdas que somam 62% nos últimos anos”, afirmou.

Os professores e funcionários das faculdades públicas também pedem que a receita de impostos para o ensino público estadual seja ampliada de 30% para 33%, o que inclui 11,6% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para as universidades e outros 2,1% ao Centro Paula Souza. O Cruesp não se pronunciou sobre o assunto.

Em agosto do ano passado, estudantes, professores e funcionários da USP, Unesp, Unicamp e Fatec pararam exigindo o aumento das verbas. O impasse começou quando o então governador do Estado, Geraldo Alckmin, vetou o artigo da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) referente ao aumento dos recursos para educação de 30% para 31%. [O Estado de S. Paulo]

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