O transporte público de São Paulo vai perder nos próximos meses 37,7% do total de linhas de ônibus e lotações, conforme os planos do governo José Serra (PSDB) divulgados nesta quarta (15). As mudanças tendem a provocar mudanças significativas nos trajetos dos passageiros.
Segundo a Secretaria Municipal dos Transportes, apesar da redução das linhas de 1.305 para 813, não haverá prejuízo aos usuários e a quantidade de lugares disponíveis nos ônibus e lotações deve subir de 903 mil para 1 milhão. “Uma linha poderá absorver mais veículos”, disse o secretário municipal de Transportes, Frederico Bussinger.
Depois de apresentar as metas e objetivos do plano, o secretário Bussinger, disse que a prefeitura não tem cronograma definido para iniciar a reorganização das linhas que circulam na capital.
O objetivo principal, de acordo com a secretaria, é acabar com a grande quantidade de linhas que fazem um trajeto semelhante e diminuir os custos de operação. Outra proposta é diminuir a distância que a pessoa precisa andar para chegar ao ponto. Atualmente, a secretaria estima uma caminhada de até 800 metros – que deve ser reduzida para no máximo 500 metros.
Os empresários do ramo de transporte coletivo disseram que vão avaliar a proposta da secretaria para depois se posicionarem.
Redação Terra
