Os serventuários da Justiça decidiram manter a greve, apesar do decreto de ilegalidade do movimento, divulgado na quinta-feira (9), pelo Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba. E prometem cumprir com a ameaça da greve de fome, em sinal de radicalização e revolta, o que deve acontecer na próxima segunda-feira (13).
“Só queremos que o desembargador João Antônio de Moura compreenda que as nossas reivindicações são conseqüentes ainda da paralisação do ano passado”, desabafou o presidente do Sindicato dos Oficiais de Justiça da Paraíba (Sojep), Benedito Fonseca. O presidente disse ainda que nada será capaz de abalar a luta dos serventuários do TJ. “Estamos preparados psicologicamente para começar uma greve de fome e tentar sensibilizar o presidente do TJ”, completou.
Segundo Fonseca, um corpo jurídico foi constituído para discutir a questão judicial que envolve a permanência da greve, já que o Tribunal estabeleceu uma multa de R$ 5 mil para cada dia em que os servidores não comparecerem ao trabalho, devido o movimento grevista.
Desde o primeiro dia de greve, que foi na quarta-feira (8), os serventuários realizam em frente ao TJ, apelos em carros de som, cartazes e faixas, para informar e conseqüentemente conseguir o apoio da sociedade.
As principais reivindicações dos técnicos judiciários são: recomposição dos salários-base, melhoria das condições de trabalho e debate sobre a realização dos mutirões fiscais.
A Assembléia Legislativa informou que está aberta para intermediar o contato com o Tribunal de Justiça. Uma comissão de deputados foi formada para apoiar os serventuários e conseguir um encontro na próxima semana com o Tribunal de Justiça.
Redação com Assessoria
Servidores do TJ: Greve de fome marcada para segunda-feira (13)
Serventuários da Justiça decidiram manter a greve, apesar do decreto de ilegalidade do movimento, divulgado na quinta-feira (9), pelo Tribunal de Justiça do Est
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