A segunda rodada de negociação da campanha salarial entre o Cruesp (Conselho dos Reitores das Universidades Estaduais Paulistas) e o Fórum das Seis (entidade que representa as três universidades – USP, Unicamp e Unesp) acontece hoje às 14 horas em São Paulo.
Ontem pela manhã houve a assembléia dos docentes da Unesp (Universidade Estadual Paulista) realizada no anfiteatro do Instituto de Biociências (IB).
Estavam presentes no local 17 professores, sendo que os dois institutos do IB e IGCE (Instituto Geociências e Ciências Exatas) contam com cerca de 300 docentes.
O presidente da Adunesp (Associação dos Docentes da Unesp) Odeibler Santo Guidugli explica que a participação inicial dos professores começa com poucos. “Mas depois se estende, é questão de consciência de cada um, porque estamos lutando por um mesmo objetivo”, afirma Guidugli.
Foram colocadas em votação duas propostas, uma do presidente da Adunesp que considerava o indicativo de greve e, após a reunião do Cruesp, se retomaria nova assembléia, na qual se discutiria a greve.
A outra proposta, defendida por Carlos Alberto Anaruma, vice-presidente da Adunesp, era que, após a reunião, caso a reivindicação de aumento da categoria não fosse aceita, de imediato se estabelecesse a greve.
Os docentes votaram pela proposta de retomar a assembléia após as decisões do Cruesp. “A reunião demora para terminar. É um movimento amplo que precisa envolver a totalidade. É necessária uma organização prévia e o momento oportuno para a greve”, enfatiza o presidente.
No início das aulas de hoje, os professores pretendem ler para os alunos um manifesto e propostas que foram enviadas à Câmara dos Deputados Estaduais feito pelo Fórum das Seis.
O material encaminhado à Câmara pede apoio aos Deputados propondo emendas ao texto de Leis de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do Executivo. [Jornal da Cidade]
