Na época em que O Exorcista “ganhava” os cinemas com seu terror parte psicológico, parte brutal, muitos outros filmes que falavam sobre criaturas satânicas e possessões demoníacas viraram “receita” de bilheteria.
Em cerca de uma década, clássicos como O Bebê de Rosemary e O Iluminado aterrorizaram platéias, sempre acompanhados de suas “lendas” de produção. A Profecia, de 1976, faz parte desta fase cinematográfica.
Idealizado por David Seltzer e dirigido por Richard Donner, a versão original ganhou os cinéfilos. Em 2006, a Fox pretende fazer o mesmo, só que desta vez, o foco é o público adolescente.
Acompanhado de uma grande campanha de marketing, a nova versão ficou sob a responsabilidade de John Moore, que segundo boatos, se cansou das pressões do grupo Fox para finalizar o filme, que atualmente está em fase de pós-produção.
O diretor teria reclamado das exigências impostas a ele, como os prazos limitados e as freqüentes alterações no roteiro, que por incrível que pareça, repete a trama original do garoto satânico.
A história é focada no pequeno Damien (Davey-Fitzpatrick), uma criança que foi trocada no hospital por um bebê nascido morto. Mais tarde, seus pais (interpretados por Liev Schreiber e Julia Stiles) descobrem que o garoto é nada menos do que o anti-cristo.
Uma grande curiosidade é que Mia Farrow faz parte do elenco. A atriz, que já havia interpretado a mãe do demônio em O Bebê de Rosemary, volta a “encontrá-lo” no remake. Ela interpreta a Sra. Baylock, papel que já foi de Billie Whitelaw.
Para realçar o clima de suspense do filme, Moore não só usou os recursos cinematográficos atuais como procurou escalar um grande time para compor a tenebrosa trilha sonora, que procura manter os mesmos recursos dos grandes filmes dos anos 70.
Além do investimento, A Profecia estréia em uma data estratégica: 06 de junho de 2006, um trocadilho, com o número 666, reconhecido como “o número da besta” em várias culturas.
Redação Terra
Remake de A Profecia chega com divulgação “satânica”
Acompanhado de uma grande campanha de marketing, a nova versão ficou sob a responsabilidade de John Moore, que segundo boatos, se cansou das pressões do grupo F
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