Apesar do relatório final do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE) apontar para a extinção das regiões de turismo, estas não irão sofrer, pelo menos para já, qualquer alteração.
A garantia foi dada ao nosso jornal pelo presidente da Região de Turismo do Ribatejo. Carlos Abreu considera que os autores do PRACE fizeram uma enorme confusão.
“As regiões de turismo não fazem parte da administração central do Estado, mas da administração regional. Indevidamente, há uns anos atrás, incluíram-nos numa estrutura do ministério da Economia, o que está incorrecto. Quem nos elege são as câmaras”, explicou Carlos Abreu.
“Pelas reuniões em que tenho participado, o que sinto que poderá haver é uma reestruturação futura das regiões de turismo, nunca a sua extinção”, acrescentou o presidente da Região de Turismo do Ribatejo, que acredita que as alterações poderão passar pela alteração dos limites territoriais.
“O Governo definiu cinco regiões plano e pediu para os organismos regionais e locais começarem a trabalhar em conjunto para uma hipotética regionalização numa legislatura futura. É esse desafio que temos de enfrentar”, concluiu.
Fonte: O Mirante
