Terminaram na tarde desta terça-feira as quatro rebeliões ativas desde ontem na região Metropoliatana de São Paulo. O sistema prisional de São Paulo apresentou 5 rebeliões simultâneas em menos de 24 horas. Os detentos dos CDPs de Diadema, Pinheiros, Osasco e da Cadeia Pública de Tatuí mantiveram 14 funcionários reféns.
A rebelião na cadeia de Tatuí foi a primeira a terminar. Por volta das 12h30, o carcereiro que estava sendo mantido refém pelos rebelados da Cadeia Pública de Tatuí, no interior de São Paulo, foi libertado sem ferimentos.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), os detentos reivindicavam a liberação de vagas em outras cadeias. Vinte e três presos estavam sendo ameaçados pelos próprios companheiros de cela. De acordo com a rádio CBN, das oito celas da cadeia, apenas duas possuem grades.
Na CDP de Pinheiros, os presos, que estavam rebelados desde a tarde de ontem, mantinham três agentes reféns. Não houve feridos. A Secretaria de Segurança Administrativa afirmou que os detentos não manifestaram nenhuma reivindicação.
As negociações foram interrompidas durante a noite e recomeçaram na manhã de hoje. O maior número de reféns se encontrava na CPD de Diadema, onde os presos mantinham 7 agentes. Na CPD de Osasco, os 4 agentes de segurança que foram feitos reféns, foram liberados sem ferimentos.
Os detentos do CDP de Diadema reivindicam mudança na cor do uniforme e reclamaram do baixo número de visitas autorizadas aos familiares. A direção do presídio afirmou que irá analisar os pedidos, informou a CBN.
A série de motins começou ontem no CDP do Taubaté, a 130 km de São Paulo, às 14h45. O tumulto terminou no final da tarde. Com as três rebeliões de ontem – Taubaté foi classificado como tumulto pela secretaria -, são 30 revoltas em 2006. Em todo o ano passado, foram 27. A maior mobilização simultânea feita pelo PCC ocorreu em 2001, quando detentos de 29 presídios se rebelaram.
Redação Terra
Rebeliões terminam sem feridos em São Paulo
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